tos em 1965, num total de 145 143 contos. Destaca-se nos fornecedores de S. Tomé e Príncipe a província de Angola, com 29 695 contos, representados por peixe seco, milho e outros géneros. Moçambique ocupa um lugar muito baixo na escala, e a metrópole, com 70 218 contos, comparticipa em 48,4 por cento no comércio importador, a metrópole e ultramar representam cerca de 70,05 por cento.

Vale a pena indicar as cifras da C E E (13,2 por cento) e as da E F T A (5,1 por cento).

No caso da exportação, a metrópole consome 55 por cento dos produtos de S. Tomé e Príncipe, sendo muito pequena (1,3 por cento) a exportação para o ultramar. Resume-se no quadro que segue o destino da exportação de S. Tomé e Príncipe

Ainda se podem reunir em grandes grupos os produtos exportados.

A C. E. E. tomou 24,5 por cento da exportação de S. Tomé e Príncipe, cabendo 20,9 por cento à Holanda (30 403 contos)

A E. F. T. A comprou apenas 7 por cento, pouco mais de 10 000 contos, com 2,4 para a Suíça e 2,4 para a Dinamarca, à roda de 3400 contos cada um destes países.

Outro consumidor de certo relevo é os Estado Unidos da América, com cerca de 12 000 contos.

Assim, os consumidores de produtos de S. Tomé e Príncipe, além da metrópole, são o Mercado Comum, com predominância da Holanda, num total de 35 817 contos, os Estados Unidos, com 12 054 contos, e os países da E F T A , com 10 251 contos.

Balança do comércio S. Tomé e Príncipe tem saldo negativo com as províncias ultramarinas - cerca de 29 326 contos. É delas que recebe os géneros alimentícios que não produz. E tem saldo positivo com a metrópole e países estrangeiros.

No quadro seguinte dá-se a súmula da balança do comércio

O saldo é normalmente negativo com a metrópole. Mudou de sinal em 1965, porque as exportações foram muito menores.

O saldo positivo com países estrangeiros, que atingira 49 532 contos em 1964, caiu para 26 326 contos. O comércio de exportação mostra vitalidade com o estrangeiro, embora não sejam tão satisfatórias as cifras de 1965 como as de 1964.

A Holanda e os Estados Unidos são os dois maiores clientes, com, respectivamente, 20,9 e 8,25 por cento de consumos Nos dois casos há saldo positivo

É de estranhar que outros países não consumam maiores quantidades de géneros, como a Alemanha Ocidental, a Suécia e outros.

Dá-se adiante uma lista de países que importam géneros de S. Tomé e Príncipe