Quase todos os capítulos indicam maiores despesas, sobressaindo o dos encargos gerais, com 1318 contos.

Distribuição das despesas Tomando como realidade os encargos da dívida como são apresentados na conta, as despesas distribuíram-se pelas diversas rubricas na forma seguinte:

Vê-se que os encargos da dívida consumiriam 28,3 por cento das despesas se não fosse o caso de em parte serem pagos por empréstimos, e não onerando deste modo as receitas gerais da província. Mas 28,3 por cento das despesas ordinárias é uma percentagem muito alta, até no caso de situação próspera e facilidades de cobrança nas receitas ordinárias A conta apresenta a dívida sob forma de capital e juros, no capital são 178 462 contos, nos juros 65 189 contos, ao todo 243 651 contos O problema que se põe é o da dificuldade do pagamento dos encargos nos termos contratados Se essa dificuldade se põe agora, mais intensamente se há-de pôr se continuarem a ser investidas somas sem imediata repercussão na economia.

Nos termos actuais, a dívida pode exprimir-se como segue

Já se fez notar que nos 23 351 contos de encargos, ou 28,3 por cento, se incluem 12 988 contos de empréstimos. Nesta soma há 10 200 contos de amortizações na 6.ª anuidade do empréstimo de 68 000 contos e 6187 contos de parte da amortização dos empréstimos destinados ao II Plano de Fomento (1.ª anuidade). A diferença para 23 351 contos é constituída por juros.

Classes inactivas A despesa das classes inactivas elevou-se a 2396 contos. A receita (compensação de aposentação) foi de 1388 contos. O deficit é de 1008 contos, maior do que o de 1964.

A despesa foi paga nos cofres que seguem:

Contos

Metrópole 582

Total 2 396

Administração geral e fiscalização Os serviços de administração geral, nos quais se incluem a saúde e higiene públicas, a instrução, a segurança e outros, despenderam 20 623 contos em 1965, o que significa um quarto das despesas ordinárias. Esta parcela atingira 31,6 por cento em 1964, mas o grande aumento dos encargos da dívida reduziu a sua influência no total.