Embora em menor escala, diversos países forneceram mercadoras A França ultrapassou os 226 000 contos e já comparticipa em 4 por cento do total.

Outros países constam da lista que segue: Números rectificados em ralação ao ano anterior.

Nota-se a melhoria da França, Bélgica, Luxemburgo, Suécia, Itália, Japão e outros territórios.

Ver-se-á adiante que a quota-parte de muitos destes países na exportação não acompanhou a subida nos seus fornecimentos, talvez por não ser variada a gama das disponibilidades de produtos para venda. A metrópole é o principal comprador de produtos de Angola, com 2 022 762 contos em 1965, seguida pelos Estados Unidos da América que adquire café em relativamente grande quantidade, embora se notasse quebra sensível.

A seguir indicam-se para os dois últimos anos os destinos das exportações:

A variedade de países que comparticipam nas exportações não permitem fazer referências especiais a cada um.

De um modo geral pode dizer-se que houve baixa sensível na exportação paia países europeus (menos cerca de 347 000 contos). A importação destes países aumentou cerca do 384 000 coutos, o que significa um forte desequilíbrio o na balança comercial com a Europa Sendo este continente grande consumidor de produtos africanos, não se compreende o estado do comércio com Angola.

Com a América, incluindo o Canadá, não é tão grande o desequilíbrio, devido AS grandes importações de café dos Estados Unidos da América, apesar do declínio deste país nas exportações, da ordem dos 180 000 contos, e do aumento de 32 000 contos nas importações.

A balança do comercio de Angola com a Europa é altamente deficitária.

31.0 principal produto da exportação é o café (2687000 contos). Os principais compradores foram

Contos

França 227 092

Bélgica e Luxemburgo 113 804

Da lista de países com compras superiores a 100 000 contos não consta o Reino Unido, que tem um grande saldo na balança do comercio com Angola.

Em relação a 1964, houve quebra nos Estados Unidos (dl América, na Holanda e na Alemanha e melhoria muito acentuada na Fiança e em alguns outros países.

Os diamantes vieram para a metrópole para serem classificados. Houve melhoria sensível, de 748 000 contos em 1964 para 904 000 contos em 1965, que se deu na quantidade e no preço por quilate.

O valor unitário (por quilate) subiu para 781$34 em 1965.

Os principais consumidores de derivados de peixe são a Itália (farinha de peixe), Alemanha, República do Congo (peixe seco), metrópole (farinha de peixe), Moçambique e muitos outros países.

O milho vem quase todo para a metrópole (102 000 t). O Reino Unido importou

27 500 t em 1965 e a República do Congo melhorou a sua importação para 18 600 t.

A navegação, a metrópole e a República do Congo são os principais consumidores de derivados do petróleo.

As oleaginosas vão para a metrópole, Alemanha Ocidental, República do Congo e Holanda, cabendo a maior parcela à metrópole.

O açúcar é consumido na metrópole (28 600 t) e Cabo Verde (3000 t).

As madeiras (87 860 contos) encontram saída para a metrópole (72 400 contos), África do Sul (14 100 contos) e diversos outros países.

Finalmente, o algodão veio quase todo para a metrópole. O saldo da balança do comercio desceu de l 153 419 contos em 1964 paia 146225 contos em 1965, menos l 007 194 contos. Já se viram as principais quebras Reflectidas nos diversos países, as balanças comerciais desdobram-se como segue