No último decénio o aumento médio anual andou à roda de 159 280 contos.
É pouco quando se compara com o incremento médio da importação.
Este pequeno acréscimo foi acompanhado de quebra no valor unitário.
De tudo resultou frouxidão no movimento exportador, com seus efeitos nos desequilíbrios.
Seis grupos contêm 95,7 por cento das mercadorias exportadas, destacando-se as dos produtos do remo vegetal (30,6 por cento) e a das matérias têxteis (24,8 por cento), mais de 50 por cento.
Mas as dificuldades no sisal influenciaram a exportação de matérias têxteis.
Principais exportações
O sisal foi a causa principal de se não terem desenvolvido mais as exportações embora se registasse tonelagem idêntica.
as principais exportações foram as que seguem, em contos:
A principal exportação de Moçambique, nos dois anos, foi a castanha de caju - 608 399 contos, em 1964 e 603 148 contos em 1965. A amêndoa de caju melhorou a sua posição para 110 748 contos em 1965, mais 19 232 contos. Se fosse possível industrializar na província uma parcela, digamos metade, dos 492 400 contos de castanha sob a forma de matéria-prima, o problema do saldo da balança do comércio estaria quase resolvido.
Note-se o preço da amêndoa da castanha no quadro que se publica mais adiante.
A exportação de sisal continuou a ser afectada pelas cotações e ainda diminuiu quase 100 000 contos em 1965 apesar de se haverem exportado quantidades idênticas.
1960 3 686$50
1962 2 667$30
1964 2 548$00
Os valores unitários dependem, das mercadorias, se pobres, se ricas. Valores relativamente altos são os do algodão, chá e amêndoa de caju. Esta última atingiu 27 632$. Melhorou ainda em relação a 1964. E como se exportaram mais cerca de 500 t, o aumento em valores absolutos foi grande. A província tem tudo a lucrar com a industrialização deste produto.