Vota-se a predominância da União Indiana, com 14,5 por cento ou 451 017 contos, menos do que em 1964. Sabe-se a razão. A exportação para a Índia é quase inteiramente coberta com a castanha de caju, que ali é descascada por ser extremamente barata a mão-de-obra.
A República da África do Sul vem a seguir nas compras, com 359 595 contos. Melhorou a sua posição em relação a 1964, de 10,7 para 11,6 por cento.
Mas há países grandes exportadores para Moçambique - é o caso do Reino Unido, com 524 747 contos, que comprou apenas 141 588 contos, deixando um grande déficit na balança comercial.
Embora em menor relevo, a Alemanha também merece um comentário, com a venda de 385 071 contos e a compra de apenas 110 791 contos. Estes dois países podem ser, e devem ser, mercados muito maiores, se quiserem manter as suas exportações para a província.
O Reino Unido a Alemanha e a República da África do Sul têm balanças comerciais positivas, contrárias a província, que somam 822 012 contos, quase metade do deficit total. O da África do Sul melhorou, mas pioraram os do Reino Unido e da Alemanha.
Balança de pagamentos
A seguir indica-se o movimento do fundo cambial:
Milhares de contos
1945 307,3
1948 404,3
1950 653,8
1951 763,3
1952 781,7
1953 1 303,6
1954 1 595
1955 1 711,6
1958 1 869,5
1963 668,5
As diferenças constam do quadro seguinte:
Entradas cambiais
Contos
Diferença + 901 897
Saídas de cambiais
Diferença +1 005 531
As saídas de cambiais, com cerca de 6 387 371 contos, foram superiores às entradas em 239 257 contos.
Discriminam-se nos quadros que seguem as entradas e saídas de cambiais com a sua origem e destino: