Despega extraordinária

Despegas com a constituição e manutenção das brigadas ....... 324

Encargos com contratos a celebrar com gabinetes técnicos 5 145 5 469

O saldo seria de 6489 contos, mas na receita ordinária incluíram-se baldos no valor de 6500 contos. Não há saldo positivo, o que é de surpreender. Não vale a pena falar nos serviços autónomos do Fundo da Caixa de Crédito Agrícola Rural, com receita de 4765 contos, sendo 4191 contos de saldos de exercícios findos. No caso da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo as verbas quase não têm significado 346 na receita. O prejuízo é da ordem dos 183 contos. Esta Caixa foi reorganizada em Abril de 1966. Bem precisava.

Correios, telégrafos e telefones Houve este ano menos receita nestes serviços, que somou 176 192 contos. A diminuição deu-se na receita extraordinária, como se verifica no quadro que segue:

Felizmente a receita própria aumentou de 2665 contos. A conta apresenta melhor aspecto neste exercício. A despesa é idêntica à receita e desdobra-se como segue:

A diferença entre as receitas e despesas ordinárias fixou-se em 8777 contos. Na receita incluem-se 26 803 contos de saldos de anos económicos findos, menos 19 163 contos do que em 1964. Na despesa há verbas altas, como os 83 265 contos na exploração e 38 217 nos encargos gerais.

Os serviços apresentam o saldo de 21 192 contos. Para o admitir terá de conhecer-se como se gastaram os financiamentos de 9387 contos.

Julga-se que nas centrais e redes urbanas (13 321 contos) E também deve ser levada em conta a contabilização de 16 084 contos de saldos em receitas extraordinárias.

As cifras, em resumo, são as que seguem:

Contos

Portos, caminhos de ferro e transportes O ano de 1965 foi o de mais altas receitas dos raminhos de ferro de Moçambique sob administração do Estado. É também a mais alta receita dos caminhos de ferro nacionais, incluindo os da metrópole, que lutam com grandes dificuldades.

Há a considerar as vias ferroviárias directamente ligadas à administração provincial, com a receita de 744 341 contos mais 118 384 contos, distribuídos como se verá mais adiante, e o caminho de ferro da Beira, adquirido pelo Tesouro da metrópole, mas administrado pela Direcção dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes de Moçambique, que teve a receita de 437 275 contos, menos 14 903 contos do que em 1964.

A soma dos dois eleva-se a 1 201 616 contos, mais 103 479 contos do que no ano anterior.