Importou-se em escudos em 1965 mais do dobre de 1963. O deficit é mais de três vezes o do mesmo ano. Estas cifras revolvem uma situação séria.

Não estão à vista os números em toneladas mas a simples indicação das cifras mostra grande desenvolvimento no comércio importador, em comparação com o indicado pelo comércio exportador.

Nos últimos dois anos as cifras são as seguintes

(ver tabela na imagem)

Mais 41 431 conto nas importações, o mais 2 531 contos nas exportações, donde resultou o agravamento de 38 900 contos n deficit.

As mercadorias que oneram a importação, são diversas mas sobressaíram as matérias têxteis e suas obras e as substancias alimentícias.

Somadas produziram ais de 40 000 contos

Uma lista de, importações dá idea das mercadorias de maior consumo

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Nota-se a variedade de artigos e os consumos crescentes de alguns, que não parece ser difícil produzir na província. Viu-se acima a evolução das exportações desde 1957 a reconhecer-se no quadro que a valor das mercadorias exportadas em 1965 é pouco superior ao de 1958. Se for levado em consideração o valor da moeda é até provável que p não atinja.

Timor vive em grande parte em regime de monocultura. O café predomina nas produções e na exportação. Parece ser de boa qualidade e encontra mercado sem grandes dificuldades. Mas tem os inconvenientes de cotações que oscilam muitas vezes entre largos limites e a coincidência de quebra nas colheitas, que viriam muito com as condições climáticas, produz efeitos devastadores. Embora seja de recomendar como aqui só tem feito, a intensificação a cultura do café, é mister, tanto quanto possível, diversificai a economia agrícola (...) á exportação desequilibrada géneros tropicais, como se mostra a seguir.

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Em 1965 o café, com 45 120 contos, representa cerca de 78 por cento da exportação. O resto, tirando a copra o a borracha pouco conta. Ambos estes produtos vêm, na lista, muito distanciados do café.