O aumento em 1965 foi pequeno. A despesa dos correios, telégrafos e telefones (2910 contos) é incluída nos serviços de fomento, e as suas receitas, de 3173 contos, fazem parte do Domínio privado, empresas e industrias do Estado. A comparação de umas e outras da ideia de saldo, embora pequeno.
Nos últimos anos a conta dos correios, telégrafos e telefones mostra as receitas e despesas indicadas no quadro.
Em todos os anos há saldo positivo. Em 1965 a receita melhorou em rotação a 1964 e foi como segue,
Contos
Serviços militares e de marinha
Contos
Encargos gerais
Deduzindo aos 20 710 contos os 2300 contos daqueles serviços, obtêm-se 18 415 contos.
Assim, a despesa dos encargos gerais comparada com a de 1965 é menor em 1248 contos.
Do quadro transparecem as economias 563 contos em subsídios e pensões, 421 contos em viaturas e 1362 contos em outras rubricas. Mas houve aumentos 772 em deslocações de pessoal e 228 nos adicionais.
Têm diminuído nos últimos anos. Como já se escreveu, a melhoria nos consumos provém em grande parte do influxo de capitais sob a forma de subsídio da metrópole, que somaram 36 000 contos em 1965. Neste ano a diferença entre as importações já analisada foi muito grande e devem ser feitos esforços no sentido de a reduzir.
As receitas extraordinárias serviram para pagar as despesas também extraordinárias. A sua maior parcela utilizou-se no plano de fomento. A seguir indicam-se as despesas extraordinárias,
A percentagem gasta no plano do fomento em 1964, elevou-se a 88,1, no quantitativo de 43 873 contos.
Esta soma provem de subsídios e saldos de anos económicos findos pelas quantias do quadro que segue.