III Plano de Fomento - Fontes de financiamento
Províncias ultramar nas
Programação global
As perspectivas de desenvolvimento para 1968-1973 concretizam-se através de um conjunto de projecções para as diversas variáveis macroeconómicas. A lógica de planeamento adoptada implica se tomem como ponto de partida as projecções do produto interno bruto por sectores. No sentido de assegurar o equilíbrio entre necessidades e disponibilidades de recursos, programam-se seguidamente os crescimentos das diversas componentes autónomas da despesa nacional e obtém-se, por diferença, o comportamento do consumo privado. As tendências projectadas e as metas propostas representam progressos sensíveis relativamente à actual situação económico-social e atendem ainda às características e problemas evidenciados no recente processo de desenvolvimento.
Em 1965, a capitação do produto nacional era, em média, de 11 contos por ano. Tal capitação, embora nos coloque no grupo de países que já se encontram em fase de franca evolução para níveis elevados de progresso económico-social, não nos confere, no entanto, situação favorável nesse conjunto. De facto, e apenas considerando os países europeus, verifica-se ser necessário acelerar a taxa de crescimento da economia nacional, para acompanhar a evolução prevista pelo grupo dos países mediterrânicos e alcançar, o mais rapidamente possível, os níveis de desenvolvimento da Europa ocidental.
As projecções macroeconómicas referem-se a um conjunto de variáveis consideradas fundamentais para o desenvolvimento, salientando-se entre estas o produto interno bruto, ao qual se confere papel fulcral no delineamento da evolução económico-social. As projecções das outras variáveis - formação bruta de capital fixo, relações económicas com o exterior e diversas componentes da despesa nacional - consubstanciam resultados que