Isto significa mais cerca de 50 000 fusos e 1700 teares por ano, não contando os necessários para a renovação do equipamento antiquado.

Dada a escassez de elementos, e na falta de projectos de investimentos individualizados, apresenta-se uma estimativa global dos investimentos em máquinas, baseada nas importações dos anos recentes e na expansão prevista para a indústria durante o período do Plano. Assim, e apenas como indicação de ordens de grandeza, os investimentos em equipamento (excluindo os edifícios e instalações) serão:

Nos anos de 1968, 1969 e 1970 - média anual de 800 000 a 900 000 contos;

Nos anos de 1971, 1972 e 1973 - média anual de 1 100 000 a 1 200 000 contos.

Independentemente da imprecisão destes valores, tem interesse ver qual pode ser a participação da indústria metalomecânica nacional nos respectivos fornecimentos (caso se verifiquem as providências de apoio já referidas):

De 1968 a 1970 - média anual de 150 000 contos;

De 1971 a 1973 - média anual de 260 000 contos. Indústrias da pasta para o papel, do papel e da imprensa e artes gráficas

1.1 - Âmbito do sector

Classe 27 da C. A. E., compreendendo o fabrico de pasta para papel e cartão e o fabrico de artigos de papel e cartão, com excepção dos trabalhos de qualquer processo de impressão.

Classe 28, grupo 280 da C. A. E., compreendendo a tipografia e encadernação, a gravura, fotografia e estereotipia, as editoriais e os trabalhos tipográficos editoriais e conexos.

Também foi incluída no âmbito deste sector a indústria de pasta solúvel. O conjunto compreendia, em 1954 e 1964, respectivamente 1967 e 2120 unidades, distribuídas como segue:

O número total aumentou de 453 unidades, ou seja cerca de 27 por cento durante o período considerado.

Como perspectiva futura não se afigura conveniente um aumento sensível das unidades existentes, pois na maioria das indústrias consideradas o número é excessivo para a correspondente produção. Assim, a razoável evolução do sector aconselha redução do número de unidades, pela eliminação ou concentração das unidades de produtividade mais baixa.

Apenas no caso de fabrico de pasta para papel se deseja, e espera, um aumento considerável em relação ao número actualmente existente.

1.2 - Produção

O panorama da evolução da produção das indústrias do sector, no período de 1954 a 1964, pode traduzir-se pelo quadro seguinte:

Evolução da produção bruta

Valores a preços correntes

Indicam-se os valores brutos da produção a preços correntes, não sendo possível referi-los a preços de qualquer dos anos indicados, visto que, por deficiência de elementos estatísticos, não é possível quantificar a produção das indústrias de artigos de papel e cartão e das artes gráficas.

O quadro mostra que a produção bruta aumentou cerca de 150 por cento de 1954 a 1964. Neste último ano, o