solicitadas nas metalúrgicas de base, foi, em 1965, a que segue:

Percentagem

com a seguinte distribuição distrital:

3.2.2 - Os números para 1965 relativos a pessoas efectivamente ocupadas e à produtividade são:

Produtividade bruta ............. 166,5

Produtividade operária .......... 191,3

3.2.3 - É sensível a falta de qualificação do pessoal operário nas metalúrgicas de base e, por isso, a escassez de mão-de-obra é mais- de ordem qualitativa do que quantitativa. A emigração, que leva ao êxodo do pessoal mais jovem, e muitas vezes qualificado, agrava, concomitantemente, o envelhecimento médio do operariado.

Em alguns sectores, na fundição, por exemplo, apesar de se preverem altas taxas de crescimento, o número de pessoal não deve evoluir de modo que a produtividade possa aumentar, mas haverá uma. reconversão de grande parte dos seus efectivos no sentido de profissões mais especializadas.

Quanto a pessoal de quadros (engenheiros e agentes técnicos de engenharia), as necessidades crescerão sensivelmente, tornando-se indispensáveis técnicos especialistas em metalurgia.

O ramo da indústria das metalúrgicas de base exige, para o seu correcto funcionamento, um conjunto diversificado de categorias profissionais, desde o especialista técnico até ao operário qualificado ou não.

Ao nível do operário, impõe-se a instalação urgente de centros de aprendizagem e formação acelerada, com certas especialidades adstritas a diversos sectores.

São principalmente os aumentos programados na capacidade de produção da Siderurgia Nacional que devem influenciar em maior medida o número de pessoas ocupadas no período do Plano.

Apenas no sector siderúrgico, e de modo incompleto em outros sectores, é possível indicar a finalidade dos investimentos e a sua distribuição no período do Plano.

Apresentam-se os valores globais dos investimentos em programas previstos, mas ainda não desenvolvidos, nos sectores em que tal foi possível, alguns deles com os condicionamentos a que estão sujeitos em muitos aspectos: Siderurgia Nacional

1968 e 1969 - Complemento das instalações e ampliações em curso. (Laminagem a frio; forno eléctrico; central de oxigénio; fabricação de carris.)

Investimento - 908 000 contos.

970-1973 - Aumento de capacidade. (2.º trem ds fio; 2.º alto-forno; 2.ª acearia; laminagem a quente; coquearia; amoníaco).

Investimento - 3 030 000 contos.

1968-1973 - Melhoria e ampliação das instalações fabris, onde tal se justifique e as condições económicas o permitam.

Investimento - 430 000 contos, escalonados pelos seis anos do Plano. Ferro-ligas

1968-1973 - Complemento das instalações e aumento de capacidade da Companhia Portuguesa de Fomos Eléctricos, Moagem de ferro-ligas; nova alimentação de matérias-primas das fábricas n.ºs 1 e 2; forno n.º 13 de ferro-ligas afinadas (3000 kVA), cujos equipamentos se encontram na unidade fabril].

Investimento - 30 000 contos (dependente da resolução de diversos problemas oficiais e de exportação). Indústrias de não ferrosos (C. U. F.)

1968 e 1969 - Aumento de capacidade da instalação para o tratamento de cinzas de pirite (300 000 tf ano), com ampliações na lixiviação e na precipitação do cobre.

Investimento - 15 000 contos.

1970-1973 - Eficiente exploração da instalação de tratamento de cinzas de pirite, para recuperação económica de diversos metais (zinco, cobalto e cádmio).

Investimento - 120 000 contos (dependente dos custos de certos factores - energia eléctrica, cloro e fuel-oil). Indústria de fabricação de produtos metálicos e de construção de máquinas

1.1 - Âmbito

O sector abrange as classes 35 e 36 da C. A. E., correspondendo-lhe, portanto, larga gama de indústrias metalomecânicas, mas não a sua totalidade. As outras actividades metalomecânicas, as indústrias de material eléctrico (classe 37 da C. A. E.) e da construção do material de transporte (classe 38) são tratadas em capítulos próprios.

1.2 - Produção

A escassez de dados estatísticos sobre o sector dificulta o conhecimento da evolução sofrida nos últimos anos.

Todavia, estimativas do valor bruto de produção construídas sobre elementos facultados por empresas que pertencem ao sector e constantes do quadro seguinte permitem supor que ele cresceu, de 1959 a 1964, à taxa média anual muito próxima dos 1.1 por cento.

Maior interesse terá, porém, analisar a forma como se processou esta evolução para cada um dos subsectores que o integram e dividindo aquele período em dois: 1959-1962 e 1962-1964.