Nos números mencionados não estão incluídos os consumos próprios de alguns fabricantes.

Há ainda a considerar os aglomerados que são vendidos já folheados e que devem equivaler a:

Toneladas

1973 .................. 4000/5000

Preservação da madeira. - Prevê-se que em 1973 a produção da madeira não aumentará mais de 50 por cento em relação ao valor actual.

Se a produção projectada for totalmente absorvida, é possível que uma ou duas fábricas ampliem as suas instalações.

3.5 - Borracha e transformação de matérias plásticas

Transformação de matérias plásticas. - Em comparação com a indústria italiana e com um desfasamento de cinco anos, projectaram-se as produções (I) (em milhares de contos).

Adoptando uma atitude de maior prudência e tendo em conta as diferenças de estrutura, dimensão de mercado e desenvolvimento da indústria, em relação à congénere italiana, os industriais apontam uma segunda estimativa corrigida (II) (à volta de 20 por cento para menos).

As exportações poderão atingir cerca de 25 por cento da produção.

Neste aspecto, os dados são ainda mais escassos do que os anteriores, pelo que sómente se referirão os projectos de investimentos de três indústrias:

4.1 - Tabaco

As necessidades de produção previstas serão conseguidas com os investimentos indicados até à sua utilização total (100 por cento) durante o período normal de trabalho.

Numa segunda fase, a capacidade duplicará com a introdução do 2.? turno.

Em 1970, prevê-se que os investimentos a realizar serão:

Contos

Equipamento a substituir .......... 6 500

Equipamento para novas produções .. 5 000

18 500

O autofinanciamento cobrirá um terço dos investimentos previstos.

Existe um projecto para a criação de um laboratório de fotografia industrial, com o investimento do 5000 a 6000 contos.

§ 1.º Evolução recente o problemas actuais A importância da indústria de construção na economia do País justifica plenamente que lhe seja consagrado um capítulo próprio neste Plano.

Com efeito, as actividades do sector concorrem, de modo essencial, nas suas múltiplas formas, para a realização dos investimentos públicos e privados que estão na base de todo o processo de desenvolvimento económico: as vias de comunicação, a produção de energia, os aproveitamentos hidroagrícolas, as zonas industriais, são alguns exemplos de infra-estruturas físicas cuja execução pertence em grande parte ao domínio deste sector.

Por outro lado, a realização das infra-estruturas de natureza social assume o maior relevo no conjunto destas actividades, salientando-se a edificação de habitações - o principal mercado da construção civil -, a que se vem juntar a construção de equipamentos escolares, culturais, de salubridade, etc.

Do ponto de vista das relações intersectoriais, a indústria de construção exerce igualmente acção preponderante na economia nacional, na medida em que domina a actividade de outras indústrias que a ela se encontram Intimamente ligadas. Assim, por exemplo, a produção de cimento, a siderurgia, o barro vermelho, as faianças, a carpintaria e serração mecânicas, a extracção de pedra e areia - que garantem o trabalho de cerca de 100 000 empregados e operários -, dependem quase integralmente da indústria de construção.

Além disso, a incidência das obras da indústria de construção, sobretudo das obras públicas, na política económica conjuntural adquire particular relevância, dado