Contos
36 000
Por se reconhecer aconselhável evitar a dispersão que resultaria de as dotações serem consignadas a mais de um Ministério, serão aquelas atribuídas também à Direcção-Geral dos Serviços Hidráulicos, sem prejuízo da colaboração que venha a reconhecer-se necessária com outros departamentos do Estado.
Para tal fim, prevê-se dotar a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais com a verba de 30 000 contos (5000 contos anuais), estando desde já prevista a recuperação do Castelo de Leiria e a instalação do museu do Mosteiro de Alcobaça.
Pela Direcção-Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas, prevê-se a realização de obras no montante de 9000 contos (1500 contos anuais).
Como os problemas acima indicados podem acarretar estrangulamentos muito graves ao ritmo de expansão deste sector, se não forem resolvidos em tempo, com todas as consequências desfavoráveis que de tal facto derivariam, será necessário dotar as câmaras municipais - entidades responsáveis por aqueles tipos de infra-estruturas - com as verbas extraordinárias indispensáveis para fazerem face aos investimentos respectivos.
Investimentos:
Contos
Hotéis de luxo e de 1.ª classe .... 6 500 000
Hotéis de 2.ª classe .............. 1 050 000
Hotéis de 3.ª classe .............. 20 000
Pousadas, estalagens, pensões de
luxo e de 1.ª classe .............. 2 000 000
restaurantes e similares .......... 300 000
Infra-estruturas e complementos:
Conservação e utilização de arribas
Regularização fluvial em zonas
Conservação e recuperação de
edifícios e monumentos nacionais .. 30 000
Pavimentação de caminhos florestais 9 000
Fomento e protecção da caça e da
120 000
Total ....... 11 850 000
Quanto aos financiamentos a realizar através do Fundo, de Turismo e da Caixa Nacional de Crédito, desde já se referem como critérios de preferência a associação dos empreendimentos hoteleiros propriamente ditos à realização de investimentos noutros sectores complementares (uns e outros integrados em centros turísticos), ao impulso de novas r egiões turísticas prioritárias, à valorização paisagística, à realização de infra-estruturas urbanísticas ou de comunicações, à efectivação de encomendas às indústrias nacionais de bens de equipamento e a iniciativas de formação profissional.
A aplicação destes critérios de preferência dependerá, no entanto, da prévia verificação de certos pressupostos essenciais no tocante à rentabilidade dos empreendimentos, à observância de determinados parâmetros de custos e a outros elementos a considerar no estudo e apreciação dos pedidos apresentados.
É neste entendimento que se indica a seguinte cobertura financeira para os investimentos previstos:
Contos
Fundo de Turismo (receitas próprias) ............ 450 000
Caixa Nacional de Crédito (empréstimos com
Fundo de Turismo (dotações extraordinárias) ..... 390 000