Indústrias extractivas e transformadoras

Programa de Investimentos Construção, obras públicas e melhoramentos rurais Os problemas respeitantes a este sector não foram abordados autonomamente, tendo sido considerados nos aspectos relevantes no capítulo viu «Habitação e melhoramentos locais». Energia Evolução recente e problemas actuais Os meios de produção de serviço público existentes na ilha de S. Tomé (central térmica e aproveitamento hidroeléctrico do Guegue), com uma potência total disponível de 840 kW, ficaram saturados em 1965, pelo que está em vias de entrar em exploração o aproveitamento do rio Contador (2400 kVA), que poderá satisfazer os pedidos da rede em energia e potência até, possivelmente, 1971.

A cidade de Santo António é presentemente alimentada com um grupo gerador de recurso.

A grande maioria das roças dispõe de centrais hidroeléctricas ou termoeléctricas privativas: em 1965 existiam 38 instalações (das quais 32 do tipo térmico), que totalizavam 2344 kW. A produção e o consumo do sector, relativamente ao período de 1953-1965, foram os seguintes: O desenvolvimento do sector ficará na estreita dependência do arranque que se verificar, nomeadamente no sector das indústrias de transformação, incluindo as ligadas à pesca. No entanto, pretende-se a aquisição de instalações de produção própria para Santo António do Príncipe. Investimentos No programa inclui-se uma verba «por memória» destinada ao estudo em curso da eventual construção de um pequeno aproveitamento hidroeléctrico na ilha do Príncipe, com capacidade média de 2000 a 2500 k VA. Circuitos de distribuição Evolução recente e problemas actuais Rede de armazenagem Sendo os produtores locais normalmente os exportadores dos seus produtos, dispõem de instalações de tratamento e de armazenagem nas suas explorações, donde são enviados directamente para o exterior. É o que se passa com o cacau, copra, café, coconote e o óleo de palma.

A rede de frio tem sido deficiente, obstando à boa comercialização de certos produtos, nomeadamente u peixe e a carne, mas a ampliação em curso das actuais câmaras frigoríficas municipais de S. Tomé, de 200 m3 para 600 m3, com uma amplitude entre 300 t e 400 t. irá prover satisfatoriamente as necessidades locais de comercialização. Pretende-se reduzir os riscos dos ataques de parasitas às existências para consumo ou para exportação, com a construção de alguns armazéns. Investimentos Construção de armazéns de produtos agrícolas, com capacidade para 5000 t.