nalado, pode observar-se também nos valores deste agregado, através do quadro seguinte:

Taxas de acréscimo anual médio do produto nacional bruto

Circuito monetário

Despesa imputada ao produto nacional bruto

Preços constantes Os valores insertos neste quadro revelam uma evolução mais favorável no circuito monetário, do que resultam taxas de acréscimo mais elevadas do que as anteriormente referidas. A evolução deste agregado pode considerar-se caracterizada pelos seguintes aspectos: posição preponderante da despesa de consumo privado, com mais de 77 por cento, em média, do total e cadência de crescimento - 3,7 por cento ao ano - muito satisfatória, se não esquecermos o ainda elevado grau de subsistência da economia da província; expansão muito rápida do consumo público, à taxa média anual de 17 por cento; relativa estagnação da formação bruta de capital fixo, que aumentou apenas 2 por cento por ano; e deterioração do saldo da balança de pagamentos, traduzida por uma redução de cerca de um terço no período em causa.

Despesa imputada ao produto nacional bruto

Distribuição percentual Relações económicas com o exterior O crescimento da economia de Angola está fortemente condicionado pelas disponibilidades de meios externos de pagamento, exigidos para assegurar a aquisição em proporções crescentes de bens de produção e promover a atracção dos técnicos e mão-de-obra qualificada, cuja procura excede a capacidade de formação in loco. Qualquer destas acções não pode, com efeito, deixar de exercer considerável pressão sobre a balança de pagamentos territorial, a acrescer à tendência normal em economias em vias de desenvolvimento para a não absorção a níveis satisfatórios do aforro local. Tais circunstâncias põem em clara evidência a posição estratégica ocupada pelo comportamento da balança de pagamentos no processo de desenvolvimento da economia e, consequentemente, a necessidade de sobre ele manter observação atenta. A análise da balança de pagamentos da província nos anos de 1964 e 1965 oferece uma panorâmica talvez insuficientemente ampla, na medida em que o período considerado assume natureza transitória, em virtude de corresponder à fase de arranque do sistema de pagamentos interterritorial, e, portanto, de reestruturação de orgânicas e métodos, incluindo os aspectos estatísticos. Afigura-se, porém, suficiente para ser possível evidenciar as linhas gerais de caracterização estrutural e tendencial convenientes para os efeitos presentes. O exame das balanças de pagamentos externos constante do quadro seguinte mostra que o equilíbrio satisfatório, que tem sido mantido e que se traduz por saldos positivos de 1642 e 738 milhares de coitos, respectivamente nos anos de 1964 e 1965, tem sido tornado possível pelos saldos apurados nas seguintes rubricas: mercadorias, transportes e diversos (englobando como componente mais importante as operações do Estado).

No que diz respeito às operações de capital, é o sector público aquele onde se podem assinalar saldos positivos.

Isto significa que as perspectivas de equilíbrio da balança de pagamentos assentam na capacidade previsível de resposta da evolução das exportações, do rendimento dos caminhos de ferro internacionais e do financiamento pela Administração Central das despesas extraordinárias de fomento ou de outra natureza, às exigências impostas pela expansão de consumos, pela transferência de lucros, juros e rendas, pelas remessas de emigrantes e pelo pagamento de serviços.