na medida em que se pretende limitar a importação de margarinas, que foi em 1965 de 884 t, no valor de 16 247 contos. O consumo na província, no mesmo ano, atingiu 1144 t e prevê-se que em 1968 venha a ser de 1800 t;

) Fábrica de massas alimentícias (Luanda).-Dado que se prevê, para 1971 ou 1972, um aumento de consumo de massas alimentícias de mais de 3000 t por ano, impõe-se a instalação de mais uma unidade fabril. O empreendimento deverá ser totalmente autofinanciado;

m) Aumento da capacidade da fábrica de leveduras frescas (Luanda). - Impõe-se a ampliação da fábrica em questão, dado que a produção actual é insuficiente para satisfazer o consumo;

n) Fábrica de higienização do sal (Lobito).-O Grémio dos Industriais do Sal pretende instalar no Lobito uma fábrica de higienizacão do sal;

o) Descasque o aproveitamento integral da castanha de caju (Ambrizete). - Esta iniciativa visa desenvolver uma região onde existe uma produção de 300 a 500 t de caju.

2.3.2. Indústrias das bebidas Prevêem-se os seguintes investimentos:

Fábrica de cerveja (Luanda ou outra cidade). - É de prever a instalação de uma nova fábrica de cerveja ou o aumento de capacidade das existentes, o que se julga venha a ter lugar em 1970.

2.3.3. Indústrias têxteis Pretende-se, uma vigência do III Plano, não aumentar a importação de tecidos de algodão, pelo facto da correspondente importância atingir um valor elevado e contribuir assim para o agravamento da balança de pagamentos. Os empreendimentos incluem:

2.3.4. Indústrias de calçado e vestuário Pelo que respeita ao calçado, os empreendimentos propostos visam limitar a importação do mesmo, a qual, em 1965, provocou um dispêndio de divisas da ordem de 115 000 contos: Aumento da capacidade da fábrica de calcado de Luanda;

c] Fábrica de malhas e vestuário de algodão (Luanda);

d) Fábrica de malhas e vestuário de algodão (Sá da Bandeira).

2.3.5. Indústrias da madeira

220. Aglomerados de madeira, folheados e contraplacados (Cabinda). - A fim de se aproveitar a riqueza florestal de Cabinda, propõe-se também a instalação destas indústrias em 1970.

2.3.6. Indústrias químicas Indústrias químicas, óleos essenciais (planalto central) e hormonas (Lobito e Benguela).

2.3.7. Indústrias dos derivados do petróleo Refinação de petróleo (aumento de capacidade e nova refinaria no Lobito. - Propõe-se não só fazer face ao crescimento do consumo interno dos produtos petrolíferos, como também promover a exportação de produtos refinados.

2.3.8. Indústria dos produtos minerais não metálicos a) Nova linha de fabrico de vidraria (ou nova fábrica). - A actual produção mostra-se insuficiente para atender ao consumo. Admite-se que se verificará a ampliação da fábrica de Luanda ou haverá lugar à instalação de uma nova fábrica;

b) Nova linha de fabrico de cimento (Luanda).-Devido ao facto de a fábrica de Luanda estar prestes, a esgotar a sua capacidade de fabrico, propõe-se a mesma ampliar essa capacidade.

2.3.9. Indústrias metalúrgicas de base a) Siderurgia (Luanda).-A instalação da indústria siderúrgica tem a recomendá-la o facto de existirem na província óptimos minérios de ferro e energia a baixo preço. Foi, assim, considerada a localização da indústria na zona do caminho de ferro de Luanda, onde existem minérios de alta qualidade, facilidade de transporte e disponibilidades de energia (Cambambe). Prevê-se uma produção bruta de 100 000 t de gusa e 100 000 t de aço laminado;

b) Fabrico de ferro-ligas e carbureto de cálcio (Luanda).-Trata-se de uma indústria de elevado interesse para a província e com boas condições de rentabilidade. Cerca de 95 por cento da produção bruta deverão destinar-se à exportação;

c) Electrometalurgia de alumínio (Dondo ou Luanda). - A instalação desta indústria encontra-se nas fases finais de lançamento. A esquematização geral aproximada do empreendimento é a seguinte:

Capital a investir: 900 000 contos, a financiar por capital próprio e crédito externo;

Produção bruta, 2.ª fase: 25 000 t/ano;

Produção líquida: 250000 contos;