Aproveitamento do Biópio No sentido de garantir a conservação das obras de construção civil e do equipamento instalado, a província prevê a inscrição de uma verba da ordem dos 34000 contos destinados ao Biópio. Tal verba não se afigura suficientemente justificada, entendendo-se que a sua consideração deverá ser feita simplesmente «por memória».

Aproveitamentos do Lomaum e do Chicuma Estes empreendimentos não poderão ser olhados isoladamente, já que a sua aceitação é inteiramente dependente de política a definir sobre os factos que a seguir se apontam.

Admite-se que, para satisfação dos consumos normais das regiões de Lobito-Benguela e de Nova Lisboa, em 1969 haja de entrar em serviço no Lomaum um terceiro grupo de 15 MW, o que implicará um investimento de cerca de 27 000 contos.

Para futuro mais distante, porém, haverá que considerar: A possibilidade de uma vez construída, a barragem do Gove servir o centro da província (área da Hidroeléctrica do Alto Catumbela) com energia proveniente da sua central;

b) A conveniência de interligar o sistema produtor da Sonefe com o da H. E. A. C. (Hidroeléctrica do Alto Catumbela); Transporte e distribuição Todos estes empreendimentos constituem, afinal, o complemento dos meios de produção instalados, previstos na província, estando, em consequência, justificados em razão mesmo da sua existência. De acordo com o seu contrato, à Sonefe cabe continuar com os estudos relativos, à elaboração dos planos gerais do médio Cuanza e de toda a sua bacia.

Há, pois, que inscrever no III Plano de Fomento uma verba da ordem dos 10 000 contos, destinada àquele fim.

Também a H. E. A. C. deverá prosseguir com os estudos relativos ao plano geral de aproveitamento hidroeléctrico do rio Catumbela, nos quais desejável será que inclua também os aspectos hidroagrícolas.

Haverá, pois, que admitir verba semelhante à anterior - 10 000 contos.

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