Actualmente este porto possui os seguintes cais:
480 m à profundidade de 10,5 m;
130 m à profundidade de 6,10 m;
265 m à profundidade de 3 m.
As obras acima descritas destinam-se à movimentação de carga geral de longo curso e cabotagem. Para a exportação dos minérios provenientes de Cassinga, está em execução uma obra acostável especial em fundos de 16 m, capaz de receber os grandes mineraleiros necessários ao transporte de uma tonelagem que se prevê de 5 milhões de toneladas/ano numa 1.º fase.
Carga geral movimentada no porto de Moçâmedes
Milhares de toneladas
Nos últimos anos a exportação de minérios atingiu os seguintes números:
Milhares de toneladas
Por outro lado, as exportações de produtos de pesca por Moçâmedes serão reduzidas ao fabrico local logo que Porto Alexandre venha a ser dotado de ponte-cais.
Carga movimentada em cabotagem no porto de Moçâmedes:
Milhares de toneladas
Porto de Cabinda.
As possibilidades da instalação de um cais de longo curso têm sido activamente estudadas, dado que o potencial económico do distrito não poderá ser devidamente aproveitado enquanto não for construído um porto de longo curso que o ponha em contacto fácil, seguro e regular com os mercados consumidores da sua produção em perspectiva.
Cabotagem movimentada no porto de Cabinda:
Milhares de toneladas
Está situada na orla do deserto de Namibe, que se prolonga para o interior e para o sul numas centenas de quilómetros. Ao norte, a cerca de 100 km e ligado por estrada asfaltada, encontra-se o porto de Moçâmedes.
Depois de executadas as pequenas obras necessárias, Porto Alexandre poderá ser considerado como porto misto de pesca e longo curso, dada a circunstância extremamente favorável de os fundos apropriadas se encontrarem a duas ou três dezenas de metros da praia.
Além dos portos acima referidos, encaram-se ainda os investimentos necessários aos portos de Zaire, Porto Amboim, Baía dos Tigres, Ambriz, Ambrizete, Novo Eedondo, Benguela, Baía Farta e Baía dos Elefantes, em relação aos quais se prevê a realização de estudos ou pequenas obras.
Entre eles merecem referência o rio Chiloango, que é navegável para embarcações de pequeno calado (2 a 3 pés), num pequeno troço de uma centena de quilómetros, a montante de Lândana, onde desagua. O troço final, junto à foz, tem profundidades que permitiriam instalar um porto interior para o longo curso se fosse econòmicamente aconselhável e tecnicamente seguro eliminar a barra que o separa de iguais profundidades na baía.