haverá que instalar eventualmente outras antenas para fins ainda não previstos.

A ligação de Luanda com os repetidores ou regionais deverá ser assegurada, sempre que possível, por feixes hertzianos (VHF, SHF, UHF) e, quando as condições económicas o não permitirem, pelo recurso à captação das emissões dos outros emissores, com receptores especiais. Investimentos

3.1. Transportes rodoviários São os seguintes os empreendimentos considerados com vista aos objectivos anteriormente referidos:

Troço rio Quióvua-rio Xinge

(lanço rio Xinge-Henrique de Carvalho)

Ambos estes troços se integram no grande eixo rodoviário Luauda-Salazar-Malanje-Henrique de Carvalho, que se estende no sentido oeste-leste e que ficará com o comprimento total de 899 km.

Esta estrada começou a construir-se em Dezembro de 1965 e deverá ficar concluída em meados de 1969.

Lanço Tchuá-Ochicango Este lanço integra-se no grande eixo norte-sul - Maquela-Carmona-Salazar-Dondo-Quibala-Nova Lisboa-Sá da Bandeira-Pereira de Eça. Com a sua conclusão, que se deverá verificar em 1969, ficará sòmente por construir o lanço Maquela-Carmona, para que o eixo se concretize.

Silva Porto-Luso Situa-se este lanço no prolongamento da estrada Lobito-Silva Porto, que deverá ficar, concluída no fim de 1967. Com a sua construção fechar-se-á a grande malha que tem os seus vértices em Luanda, Henrique de Carvalho, Luso e Lobito. O troço em causa integra-se no eixo oeste-leste - Lobito-Alto Hama-Silva Porto-Luso-fronteira - e permite a ligação, por asfalto, de algumas capitais de distrito entre si. Atravessa uma região agricolamente rica, que, embora, servida por caminho de ferro, necessita de uma estrada em boas condições de circulação para transporte dos seus produtos a curtas distâncias. A construção deste lanço permitirá a ligação de duas sedes de distrito (Benguela e Sá da Bandeira), atravessando regiões de grandes possibilidades agrícolas, com especial relevo para o tabaco.

As populações fixadas nas zonas que esta estrada serve estão a dedicar-se, cada vez mais, àquela cultura, aproveitando as boas condições que o solo para tal lhes oferece. Os tabacos de Lola e Quilengues começam já a ter fama mundial.

Lanço rio Loge-Ambrizete-S. Salvador A sua construção vai permitir que mais uma capital de distrito (S. Salvador) fique ligada por asfalto a Luanda.

Espera-se com ela contribuir decisivamente para a recuperação da hoje decadente zona de Ambrizete. Com a actual organização administrativa da província, o distrito do Zaire constitui uma entidade administrativa e económica totalmente distinta da do distrito do Uíge e cuja economia se encontra ligada à da capital da província. Este troço é a continuação natural da ligação Sá da Bandeira-Matala, que está em curso e deverá ficar concluída no fim de 1967.

Com a sua construção, mais uma capital de distrito ficará ligada por asfalto à capital da província e mais um grande passo se terá dado para a concretização do eixo oeste-este - Moçâmedes-Sá da Bandeira-Serpa Pinto-N'Riquinha.

Lanço Munhimo (proximidades)-Sá da Bandeira Este lanço integra-se na ligação Moçâmedes-Serpa Pinto, já em curso, e que, no fim de 1967, deverá atingir as proximidades de Munhimo. Através dele mais uma capital de distrito ficará ligada à capital da província. No seu traçado e no aspecto, técnico é de salientar a dificílima descida da Leba, cujo estudo está a ser feito por engenheiros nacionais utilizando as mais modernas técnicas.

Lanço Luso-Lucusse-Caripande Esta ligação completa o eixo oeste-leste - Lobito-Alto Hama-Silva Porto-Luso-fronteira com a Zâmbia - que se reveste de grande interesse económico e social, pela ocupação que promoverá de regiões susceptíveis de atrair importantes contingentes da população. Continuando a estrada Moçâmedes-Sá da Bandeira-Serpa Pinto, este troço estabelecerá ligação com a fronteira da Zâmbia e servirá regiões a que se atribuem grandes possibilidades pecuárias.

Lanço Lucusse-Cago Coutinho-N'Riquinha Este lanço liga entre si as duas estradas anteriormente referidas. Desenvolve-se totalmente ao longo da fronteira com a Zâmbia e integra-se no eixo norte-sul, mais próximo dá fronteira - Portugália-Henrique de Carvalho-Luso-Gago Coutinho-N'Riquinha-Luiana. Atravessa regiões de grande densidade populacional e de notável riqueza agrícola; não obstante, dada a sua proximidade com o caminho de ferro de Benguela e com o troço da estrada Lobito-Teixeira da Silva, que lhe são paralelas, a sua construção deve classificar-se entre os empreendimentos de segunda prioridade. Embora encurtando a distância entre Silva Porto-Nova Lisboa, este empreendimento deve também considerar-se de segunda prioridade, já que o seu papel se destina a assegurar transportes já efectuados pelo caminho de ferro e estradas existentes.

Lanço Silva Porto-Serpa Pinto É a ligação entre duas sedes de distrito e o fecho de uma grande malha rodoviária. Integra-se no grande eixo norte-sul - Sacandica-Sanza Pombo-Malanje-Silva Porto-Serpa Pinto-Cuangar.