No que se refere às escolas de habilitação de professores de posto - existem quatro femininas, uma mista e uma masculina -, houve uma frequência de 470 alunos em 1963-1964 e de 548 alunos em 1964-1965. Nestes mesmos dois anos, concluíram os seus cursos, com aproveitamento, 909 indivíduos. De notar que ao iniciar-se o ano lectivo de 1965-1966 havia já em exercício de funções 1685 monitores, dos quais 597 apenas estavam habilitados a ministrar o ensino na classe pré-primária.
Contando com a frequência do ensino liceal particular, é de prever, com base na evolução verificada desde 1955 a 1965, que a frequência atinja, em 1967 e 1973, respectivamente, 18 225 e 26 510 alunos.
Se considerarmos a provável evolução do ensino oficial; teremos que essa frequência atingiria, nos mesmos anos, o número de 9400 alunos.
Frequência no ensino liceal de 1960 a 1966
Embora, como já ficou dito, o ensino liceal tenha sofrido grande incremento nos últimos anos, enferma ainda de deficiências que urge minorar ou eliminar, entre as quais se devem salientar deficiência de pessoal docente habilitado e de instalações.
Presentemente, funcionam nove liceus em Angola, alguns em regime de desdobramento, por a sua capacidade não comportar a respectiva frequência em regime normal.
Reveste-se, pois, de enorme, preponderância o papel a desempenhar pelo técnico profissional, tanto no campo industrial como no agrícola e comercial.
Não obstante o esforço que tem vindo a ser realizado em prol do ensino técnico, não tem sido possível a satisfação integral das necessidades da província. Assim, enquanto o número de alunos anualmente diplomados nos cursos industriais não atingiu ainda o milhar, o número de novos empregos, nas indústrias instaladas e a instalar, cresce já ao ritmo de mais de 3000 por ano.
Mais grave é a situação no sector da agricultura, o nde existe uma única escola de regentes agrícolas, que por si só não permite a formação dos técnicos de nível médio indispensáveis.