do Laboratório de Engenharia de Angola, sendo indispensável coordená-los entre si e com os organismos homólogos de outros territórios nacionais. Cartografia geral, especial e carta geológica Como objectivos para o III Plano enunciaram-se neste aspecto: a conclusão das cartas da província à escala de 1:100 000 e à escala de 1:250 000, com excepção da parte sul do paralelo 12º S. e a leste do meridiano 18º (E. G.), e a construção de cartas parciais de interesse cadastral das áreas da província mais densamente povoadas.

Na vigência do III Plano, procurar-se-á atingir a recolha dos elementos geológicos relativos à prospecção para, pelo menos, 50 por cento do território da província. Estudos sobre hidrologia, hidrografia e navegação fluvial Há que proceder à conclusão da ocupação hidrológica da província e à intensificação e aumento da densidade de ocupação já existente. Meteorologia Os objectivos fundamentais a visar neste campo são:

Aperto da malha no levantamento geomagnético;

Ampliação do Centro Geofísico de Luanda e da rede de estações solarigráficas e de postos climatológicos; Ampliação e melhoria da rede sinóptica internacional

e do serviço de apoio aos transportes aéreos. Investigação aplicável à agricultura Com vista a uma selecção das áreas ou regiões que mereçam estudos mais pormenorizados, deverão prosseguir os trabalhos no sentido de completar a cobertura pedológica total do território -o que se espera atingir ainda no decurso do III Plano de Fomento -, e a revisão de folhas já publicadas, de forma a conseguir-se a necessária uniformidade de critérios. Instituto de Investigação Agronómica de Angola Criado em 1961, o Instituto iniciou as suas actividades em 1962, segundo um esquema estabelecido de acordo com critérios de prioridade definidos, em função das necessidades mais instantes da agricultura de Angola.

Nesta orientação, as actividades do Instituto desenvolveram-se, com relevância especial, nos âmbitos seguintes:

Cartografia dos solos, estudos da fertilidade, estudos do fósforo, matéria orgânica, azoto e enxofre do solo;

Determinação das disponibilidades hídricas;

Escolha de núcleos de solos com interesse para o povoamento agrário;

Análise bromatológica de forragens.

Experimentação na fazenda da Cela;

Estudos de introdução e adaptação de espécies florestais;

Estudos apícolas;

Estudos de forragens e de alimentação de gado bovino;

Melhoramento genético e cultural do cafeeiro;

Ensaios de variedades fruteiras (laranjeiras, bananeiras, etc.). Biologia agrícola

Estudo da fertilidade dos solos;

Cartografia da vegetação;

Melhoramentos do trigo, do milho e da palmeira-do-azeite;

Inventariação das doenças e pragas das principais culturas.

Há, além disso, que salientar a comparticipação em jornadas silvo-agrícolas e em reuniões internacionais. O trabalho a realizar por cada um dos departamentos deste Instituto deverá ser orientado fundamentalmente pelos seguintes objectivos:

No campo da patologia, prioridade à produção de imunígeos e de alérgenos e à realização de análises com fins de diagnóstico;

Procurar-se-á pôr a funcionar os laboratórios regionais em regime de pleno trabalho, em íntima ligação com os departamentos centrais de patologia e tecnologia;

Procurar-se-á ainda melhorar as condições de prospecção das diferentes entidades mórbidas grassantes na província, de forma a permitir o estabelecimento da carta nosológica de Angola;

No que respeita à tecnologia, instalar um serviço laboratorial eficaz, com capacidade para apoiar as necessidades crescentes da tecnologia dos produtos de origem animal, e conseguir a sua padronização;

Quanto à zootecnia, intensificar os estudos sobre nutrição animal, dando prioridade à continuação dos trabalhos já em curso nos diferentes estabelecimentos z ootécnicos;

Quanto ao sector da fauna selvagem, iniciar prospecções da patologia comparada, em particular, de raiva, febre aftosa catarral maligna, peste suína africana e doenças parasitárias. Estudo de biologia piscatória e pesca experimental Os objectivos da Missão de Estudos Bioceanológicos e de Pesca de Angola podem sintetizar-se, com vista à orientação das expedições de captura, estabelecendo locais e épocas próprias, nos seguintes:

Definição das características e dimensões dos mananciais que constituem as populações existentes;

Determinação do limite de capturas que corresponda à maximização da rentabilidade;

Informação sobre a época de arribação, localização das melhores concentrações de peixe, rumo que seguem, profundidade a que se encontram e volume provável das capturas;

Demarcação de novas áreas de pesca, extensão das actuais e introdução de novos tipos de pesca ainda não explorados;

Melhoramento de eficiência das artes, engenhos e barcos utilizados localmente.