imigração proveniente da metrópole poderão satisfazer as necessidades determinadas pelo Plano. No que respeita a técnicos de nível médio e superior é que o problema se pode considerar mais delicado.

Para a satisfação das necessidades previstas conta-se não só com um possível recrutamento de técnicos metropolitanos, mas também com a formação de técnicos nos Estudos Gerais Universitários de Moçambique e institutos médios. Pré vê-se que a necessidade de técnicos de formação média se repartirá assim:

No que respeita aos agentes técnicos, topógrafos e diversos, entende-se que as necessidades não excedem, pelo contrário, as capacidades de formação das respectivas escolas nos seis anos do Plano.

Em geral, o escalonamento é curto, visto os primeiros anos, de 1968 e 1969, serem os de maiores exigências. Porém, as necessidades são também reduzidas.

No relativo a regentes agrícolas, as necessidades correspondem a 17 indivíduos por ano. Entrará em funcionamento, este ano, uma escola de regentes agrícolas.

Alunos que frequentam os Estudos Gerais Universitários de Moçambique no ano

(a) listes cursos não existem nos Estudos Gerais Universitários de Moçambique. Os alunos indicados para eles estão a frequentar cadeiras dos cursos existentes que são comuns às dos cursos pretendidos.

Quaisquer saldos não satisfeitos poderão ser supridos, a título provisório, por indivíduos com cursos secundários com formação prática.

Quanto aos professores, há 800 indivíduos formados que não estão exercendo a profissão, por os quadros os não comportarem. Os 313 adicionais estão dentro das dimensões da formação das escolas do magistério da província (cerca de 60 professores por ano, em média). Onde surgem as maiores dificuldades quanto a técnicos a contratar é no relativo a pessoal de formação superior.

Segundo as necessidades previstas para o Plano, ter-se-ão de conseguir:

No tocante aos licenciados com maior número exigido - os médicos - foi reconhecido que os Estudos Gerais Universitários poderão contribuir, em média, com vinte médicos por ano. Tal facto implica que os Serviços de Saúde tenham de conseguir o contrato de cerca de cinco médicos por ano nas Universidades metropolitanas.

No relativo a técnicos de formação muito especializada, como sejam os petrógrafos, geofísicos e outros, como os