A análise levada a cabo para 26 países, de que se puderam recolher elementos, encontra-se no mapa seguinte, em que, para os anos atrás referidos, se calculou a percentagem da participação do comércio no total do respectivo produto interno. Verifica-se que em três quartos desses países a participação do comércio varia entre 10 por cento e 20 por cento e em metade deles entre 10 por

cento e 15 por cento. A composição do grupo analisado pode expressar-se do seguinte modo:

Participação do comércio (em percentagem) no produto interno bruto, ao custo dos factores de diversos países

(a) Preços constantes.

(b) Preços correntes.

(d) Produto interno bruto a preços de mercado.

(e) Produto interno líquido ao custo dos factores.

O país que apresenta a participação mais baixa é a Bélgica, à volta de 7,5 por cento, seguido da Áustria, da Itália e da Espanha 2, todos abaixo de 10 por cento.

Os restantes países europeus examinados, à excepção da Dinamarca, situam-se no grupo de 10 por cento a 15 por cento, sendo fora da Europa que vão encontrar-se os países em que a participação do comércio assume uma maior relevância, nomeadamente na América. Com efeito, são três países americanos aqueles em que a referida participação ultrapassa os 20 por cento, a saber: o Chile, o México e a Guatemala. Nestes dois últimos representa até mais de um quarto do respectivo produto interno bruto 3.

Uma análise curiosa é a da participação do comércio no produto interno bruto quando comparada com a parcela da população corri ocupação rio comércio, notando-se, quer casos em que o produto médio dos empregados no comércio é superior ao valor médio global do produto per capita no conjunto das actividades, quer o c ontrário. Assim, tomando como referência o ano de 1960, ter-se-á:

2 Para a Espanha, foi encontrado um valor acima de 10 por cento (1955) e outro abaixo (1960), tendo-se retido este, por mais recente.

3 De referir que se trata de números relativos ao PIB a preços obtidos em relação a outros países.