O I Plano de Fomento O I Plano de Fomento (1953-1958) apontou para a aceleração do ritmo dos investimentos públicos e para a promoção ou facilitação de maiores investimentos privados, visto tornar-se indispensável elevar o nível de vida e ser cada vez mais intensa a pressão demográfica, e estruturou-se como um plano de conjunto correspondente às necessidades do progresso económico do País, dentro das suas possibilidades de financiamento. Tratou-se, assim, de um plano restrito aos grandes investimentos a efectuar pelo Estado, para os quais teve carácter imperativo, e aos investimentos a fazer pelos particulares com o auxílio directo ou indirecto, para os quais teve apenas carácter programático.

No sector de transportes e comunicações (então designado por «Comunicações e transportes»), vieram a programar-se os seguintes investimentos globais no sexénio:

No indicado montante total de 8 188 434 contos contiveram-se 838 129 contos provenientes de autofinanciamentos.

Assim, contou-se com uma média, anual de investimento da ordem de 530 ou de 390 milhares de contos, respectivamente, com ou sem autofinanciamentos. O II Plano de Fomento O II Plano de Fomento (1959-1964), mais do que um mapa de investimentos, apresentou-se como um programa da política económica a prosseguir no período considerado. Os objectivos a atingir éramos seguintes: aceleração do ritmo de incremento do produto nacional, melhoria do nível de vida, ajuda à resolução dos problemas do emprego, melhoria da balança metropolitana de pagamentos. Assim, sobre o I Plano, que fora um esboço inicial de programação económica, o II Plano tomava já como ponto de partida um objectivo global de melhoria económica.

No sector de transportes e comunicações vieram a efectuar-se os seguintes investimentos globais no sexénio:

No indicado montante total de 7 841 691 contos contiveram-se 2 325 029 contos provenientes de autofinanciamentos.

Verificou-se, assim, uma média anual de investimento da ordem de 1310 ou 920 milhares de contos, respectivamente, com ou sem autofinanciamentos. O Plano Intercalar de Fomento O Plano Intercalar de Fomento, para 1965-1967, prosseguiu os objectivos do II Plano de Fomento, fundamentalmente através da aceleração do ritmo de acréscimo do produto nacional, acompanhada de uma repartição mais equilibrada dos rendimentos formados. Assinala-se que no planeamento se progrediu sensivelmente na preparação de projecções globais e sectoriais, dando-se um acentuado passo em frente. E anota-se que a duração do Plano foi, a título excepcional, reduzida para três anos, por virtude de difícil previsão dos encargos financeiros da defesa do País, da complexidade do processo da progressiva unificação económica nacional e da indecisão da Europa quanto à sua própria integração.

No sector de transportes e comunicações previu-se uma variação anual do produto de 6,5 por cento, com um valor projectado para 1967 de 5,2 milhões de contos (escudos de 1958); uma variação anual de produtividade de 5 por cento; uma variação anual de emprego de 1,8 por mil pessoas, com um nível de emprego em 1967 de 125 por mil pessoas; uma variação anual da formação bruta do capital fixo de 5,7 por cento, com um valor projectado de 2,8 milhões de contos para 1967 (escudos de 1958).

Neste sector vieram a efectuar-se os seguintes investimentos globais no biénio 1965-1966: