Mais consideram de destacar os investimentos necessários à instalação, integrada no mesmo sistema, das centrais de camionagem de Alcântara, de Sete Rios, de Entrecampos e do Areeiro.
No respeitante ao Porto, consideram as subsecções de destacar os investimentos necessários para prosseguir e concluir o que vem do anterior, ou seja, o plano de remodelação dos transportes colectivos, com o qual, acabados os carros eléctricos, se ficará exclusivamente em autocarros e troleicarros.
E consideram ainda de destacar o investimento necessário para prosseguir e concluir a instalação da central de camionagem sul (Parque das Camélias).
Tem vindo a ser linha de rumo a de promover o desenvolvimento da indústria de navegação marítima de modo a dispor-se de tonelagem que satisfaça 60 por cento das necessidades nacionais de transportes por mar. No entanto, em presença da verificada evolução conjuntural, quer da economia em geral, quer dos transportes em particular, julgam as subsecções que se impõe fazer-se agora novamente o ponto.
Na determinação a levar a efeito concordam as subsecções em que sejam alvos a visar, por um lado, a adequação as necessidades da economia nacional, assegurando a autonomia efectiva dos transportes ultramarinos, e, por outro, o poder competitivo internacional. Aliás, este poder competitivo é uma imediata resultante daquela autonomia; e isto porque, dado o desequilíbrio nas correntes de tráfego com o ultramar - predominantemente, carga geral para o sul e cargas a granel para o norte -, o uso de navios especializados, como é mister, obriga à sua utilização em tráfegos internacionais complementares para que possam ser rentáveis.
A compatibilização dos indicados objectivos conduzirá a determinado dimensionamento de empresas e, por consequência, a certa ordem de grandeza para o global da frota. Aceite que possa vir a ser esta ordem de grandeza ou, se tida por inviável, fixada que seja outra, com isso inerentemente se confirmará ou se ajustará a mencionada linha de rumo e, consequentemente, a composição da frota. De qualquer modo, porém, em 1966 era já de 39,8 por cento a quota-parte das unidades com mais de 20 anos, admitido limite de vida económica, pelo que, mesmo antes dos resultados do ponto em causa (que deverá fazer-se sem demora e em seguimento do que resultará a fixação das características dos novos navios), não têm as subsecções dúvida em afirmar, visando posição no acervo dos recursos mobilizáveis, que consideram desde já de destacar os investimentos necessários, tidos em conta os autofinanciamentos que vierem a oferecer-se possíveis, para a construção de navios num total que para o efeito se admite ser da ordem de
investimentos portuários, por forma a fomentar explorações que económicamente se ofereçam de maior interesse. Isto presente, anotam que em 1966 o movimento nos portos do continente foi em Lisboa:, passageiros de navegação marítima - 401 908 (98,2 por cento), carga marítima- 7 657 717 t (64,6 por cento): no Douro e Leixões: passageiros de navegação marítima- 6913 (1,7 por cento), carga marítima - 2 868 575 t (24,2 por cento).; e nos outros portos: passageiros de navegação marítima -350 (0,1 por cento), carga marítima- 1 325 105 t (11,2 por cento). Assim, mais entendem serem de visar primordialmente Lisboa e Douro e Leixões.
Em Lisboa, consideram as subsecções de destacar os investimentos necessários à conclusão da zona comercial de Xabregas, através da eliminação da solução de continuidade nos muros-cais, em extensão de cerca de 500 m, zona esta que, no caminho da especialização portuária, par a figura de antecipações por empréstimos - só devem acorrer, embora com largueza, aos encargos com a instalação de apetrechamento e de equipamento e às despesas de exploração, nestas incluídas as de conservação corrente das infra-estruturas. E isto porque, resultando os autofinanciamentos do produto de taxas ou tarifas (em excepção, os fundos de compra e venda), proceder-se assim corresponde a ir buscar aos utentes as despesas directas e aos contribuintes as demais, por estas projectarem benefício geral.
Passando aos portos do Douro e Leixões, as subsecções consideram de destacar os investimentos necessários às infra-estruturas respeitantes, no Douro, à conclusão do posto de acostagem no cais de Gaia e a criação de mais dois novos postos de acostagem no mesmo cais, e, em Leixões, à conclusão das três pontes-cais para descarga de sardinha no anteporto, à conclusão da doca n.º 2, ao início da doca n.01 4, ao aprofundamento do anteporto e à conclusão do terminal de petróleos.
Quanto aos portos secundários, consideram as subsecções deverem vir a destacar-se, na medida do que se verificar possível, os investimentos para necessárias melhorias nas respectivas infra-estruturas, designadamente em continuidade do que vem do anterior; não querendo, no entanto, deixar de assinalar desde já, em Aveiro, obras acostáveis na zona industrial do porto, na Figueira da Foz, aprofundamentos do anteporto e estuário, em Portimão, preparação do porto para necessidades comerciais derivadas do turismo, e, em Faro-Olhão, prolongamento do cais e aumento dos terraplenos sobretudo para os adequar à exportação de sal-gema.
Assim, as subsecções consideram de destacar o investimento necessário à cobertura do que vem do anterior e ao seu natural prosseguimento.