Assim, as dotações da rubi: I ca vil) Transporias o comunicações passariam a ser: Habitação e urbanização. - Tem de ser remodelada a distribuição desta rubrica, se forem aceites as sugestões feitas anteriormente. Passaria a adoptar-se o seguinte esquema:

O programa prevê a construção de 900 habitações económicas e de 240 moradias para funcionários. É pouco, em relação às necessidades habitacionais da província, embora se compreendam, as limitações de verbas disponíveis. Talvez que um impulso ao desenvolvimento do crédito imobiliário possa contribuir para aliviar a situação.

E não devem ser esquecidas as possibilidades oferecidas pelo sistema de auto-construção. Turismo. - O programa, muito modesto, prevê a seguinte distribuição dos 7800 contos atribuídos:

Já se disse, e repete-se aqui. que convém encarar as possibilidades de grande turismo internacional, que talvez possa vir a ser um. dos principais motores da economia da província. Mas o Estado teria de se encarregar da realização ou promoção das infra-estruturas fundamentais - água, saneamento, electricidade e acessos- e entregar à iniciativa privada, nacional ou estrangeira, o restante.

De outra forma, não se sairá do zero. Educação e investigação. - Prevê-se um investimento de 76 600 contos, com o seguinte esquema de distribuição:

Os objectivos do programa referente à educação encontram-se formulados com muita clareza no projecto do Plano.

Na parte material prevê-se a construção de 97 escolas de ensino primário, totalizando 135 salas de aula, e a ampliação do liceu e da escola técnica.

A investigação absorverá uma verba muito importante e é indispensável que seja criteriosamente aplicada.

Trata-se de uma actividade fundamental para o progresso e que nem sempre é compreendida no seu alto interesse nacional. Infelizmente encontra-se generalizado por todo o ultramar um sentimento de desconfiança em relação aos investimentos feitos neste sector e à forma como se processam. Não se nega que algumas vezes haverá razões válidas para essa atitude, razões essas que importa eliminar quanto antes.

Não se pode perder de vista a necessidade de uma planificação e coordenação eficientes da investigação, a efectuar em vários níveis de actuação. O Governo reconheceu este princípio, ao criar recenteme nte um órgão coordenador ao nível nacional.

Lembra-se que, no parecer da. Câmara Corporativa referente ao projecto do Plano Intercalar de Fomento, se escreveu:

Em especial, pelo que respeita às investigações científicas ... a Câmara Corporativa entende que seria muito recomendável não dispersar e concentrar o problema das investigações em serviços nacionais ou centrais, nomeadamente na Junta de Investigações do Ultramar, porque o País não tem investigadores e outro pessoal idóneo para a investigação dispersa do projecto do Plano.

Convém apreciar se esta orientação mantém a sua validade, como se julga, e em que grau de especialização. O que a Câmara Corporativa tem em mente é a criação