Previsão da evolução do consumo de energia eléctrica

Observações: Os valores de 1964 e 1965 são reais, sendo as taxas de crescimento referidas rio texto respeitantes a 1965, como ano de partida. Seguem-se as observações, número por número, agora ao capítulo intitulado «Investimentos».

Nos n.ºs 240 e 241, onde se lê: «kV», deve ler-se: «kW»

O n.º 242 refere-se a matéria de muita importância: o aproveitamento do Cunene. Convém consagrar-lhe a devida atenção.

Assim, a frase: «Dois empreendimentos se devem ter já como absolutamente necessários: a ampliação da central da Matala com mais um grupo de 14,2 MW e a construção da barragem do Gove» não corresponde à situação actual. Deve escrever-se: «Dois empreendimentos devem ter-se como eventualmente viáveis: a ampliação da central da Matala com mais um grupo com potência da ordem dos 13,6 MW e a construção de uma barragem de regularização do Cunene a montante da Matala. Admite-se que a barragem seja a do Gove, cujo custo está estimado em 460 000 contos.»

O n.º 244 trata da central térmica de Moçâmedes. Há que corrigir «dois grupos Diesel eléctricos, cujo custo se avalia em 19 500 contos», escrevendo «uma central termoeléctrica, com características a definir, para um conveniente apoio à central da Matala, cujo custo se avalia em 125 000 contos».

Essa central ficará provavelmente situada em Moçâmedes, com uma potência de 15 MW; como a central térmica já adquirida para Porto Alexandre ficará saturada no decurso do Plano, convirá abastecer esta zona a partir de Moçâmedes, o que leva a considerar a linha Moçâmedes-Porto Alexandre. O n.º 245 deve ter por título «Linha da Matala à fronteira do Sudoeste Africano». Concorda-se com o ponto de vista expresso no projecto do Plano.

A justificação do 2.º terno da linha Sá da Bandeira-Moçâmedes e do 3.º transformador em Moçâmedes tem de ser modificada, passando a ler-se:

Este empreendimento justifica-se por se prever em 1973 uma ponta de carga em Moçâmedes da ordem dos 5 MW - ou mesmo superior, porquanto a potência motora a instalar no Saco será de 5500 kW - e a capacidade de transporte do terno actualmente em serviço na linha Sá da Bandeira-Moçâmedes tem apenas capacidade de transporte de 5 MW.

Este segundo terno é, aliás, necessário, mesmo com a construção da central térmica em Moçâmedes, em lugar da regularização do Cunene, pois essa central térmica feria de dar apoio à Matala num período, embora restrito, de estiagem.

Em lugar da ampliação da central térmica de Porto Alexandre, deve prever-se a construção da linha Moçâmedes-Porto Alexandre, acarretando um investimento da ordem dos 20 000 contos.

É necessário corrigir o lapso havido no título do parágrafo linha Tchicapa-Henrique de Carvalho e esquema regional da grande distribuição do Cuanza-Sul, visto esta última parte não ser considerada.

No n.º 250 diz-se, e muito bem, que a obra do aproveitamento do Biópio (reposição em boas condições de financiamento) deve ser apenas consignada por memória. No mapa de investimentos, por lapso, inscreveram-se, contudo, 34 000 contos. Deve rectificar-se. Quanto ao n.º 251, que trata do «Aproveitamento do Lomaum e da Chicuma», tem de se ter em conta que a barrag em da Chicuma ainda não foi aceite como empreendimento prioritário.

Convém acrescentar às duas alíneas a) e b), referentes a soluções possíveis, mais uma terceira, a saber: Apoio térmico ao aproveitamento hidroeléctrico do Lomaum.

No mapa de investimentos, deve corrigir-se «abastecimento ao planalto», substituindo por «novo meio de abastecimento à região centro-oeste».

Também é de eliminar, em face do que oportunamente se discutiu, a afirmação: «... embora se saiba já que a solução correspondente à central do Gove e ligação à rede da H. E. C. A. implica um investimento da ordem dos 125 000 contos».

O título que antecede o n.º 252 deve ser: «Transporte e grande distribuição».

Parece haver discordância entre o valor de 39 000 contos indicado no texto e o de 120 000 contos inscrito no mapa dos investimento para as linhas na região de Salazar e Malanje certamente porque aquele não refere a totalidade dos empreendimentos. Convém verificar e corrigir.

O investimento nas redes de grande distribuição dos distritos de Benguela e do Huambo, previsto como de 49 490 contos, pode reduzir-se a 28 500 contos; 14 500 contos para a rede de grande distribuição do Cubai, 8000 contos para a rede de grande distribuição do Balombo e