é indispensável organizar e implantar planos regionais que prolonguem e integrem as acções e reacções dos centros urbanos. Para já, é urgente elaborar o plano regional de Luanda e o da zona Lobito-Benguela, antes que seja tarde. Na verdade, um grande número de autarquias locais da província necessitam de forte apoio técnico e financeiro para resolver problemas deste sector de habitação e urbanização.
É também conveniente que fique uma referência e dotação para saneamento urbano. Note-se, por exemplo, que é urgente e necessário dar andamento ao projecto de saneamento do Lobito, já estudado e aprovado, que prevê um investimento total de 50 000 contos, assim discriminados:
Problema semelhante se levanta quanto à continuação das obras de saneamento em Luanda, mas quanto a estas não dispõe a Câmara Corporativa de elementos numéricos. Também vão ser investidos proximamente 120 000 contos na melhoria do abastecimento de água desta cidade, mas não lhes é feita qualquer referência no projecto do Plano.
Propõe-se, portanto, um aditamento à distribuição deste sector, nos seguintes termos:
A cobertura adicional resultará de transferência da verba não programada no sector da energia.
Existem perspectivas razoáveis para o desenvolvimento da actividade. Atribuiu-se prioridade a três zonas, a saber:
Região compreendida entre a barra do Dande, Duque de Bragança, Malanje, Santa Comba e Novo Redondo;
Região compreendida entre Folgares, ponta do Diabo
e ponta Grossa;
Salinas e Lobito.
Dos investimentos salienta-se o destinado a hotelaria, na maior parte privada, em que é notória a deficiência de equipamento da província.
A Câmara não tem objecções a formular ao programa, aliás muito modesto. Mas é aconselhável cuidadosa apreciação do montante e oportunidade das despesas referentes ao «Centro de preparação hoteleira e de turismo» e «Estudos e publicidade».
A programação no que respeita à educação está claramente exposta e justificada. O esforço previsto já será notável, envolvendo dispêndio de 700 000 contos.