O número de contribuintes desceu nas indústrias transformadoras, acompanhando a descida a liquidação - cerca de 7600 contos. No caso da maior rubrica, também desceu o número de contribuintes, mas aumentou a verba liquidada. Há recuperação nos transportes e comunicações e nos serviços e ainda nas verbas respeitantes à indústria da construção, em que aumentou o número de contribuintes.
As cifras do quadro podem sintetizar-se a seguir:
Vê-se que 82,8 por tonto da contribuição industrial é liquidada pêlos comércios e indústrias transformadoras.
Há melhoria sensível nos transportes e comunicações, mais 1 por cento, e nos serviços, mais 0,3 por cento.
Comércios
Os bancos e outras instituições financeiras melhoraram muito a sua comparticipação, com um aumento de 28 172 contos, como se mostra a seguir:
Conjugando este quadro com o inserto acima, verifica-se que os comércios por grosso e a retalho e as indústrias transformadoras liquidaram 1 177 000 contos da contribuição industrial.
O número de colectas foi inferior a 72 000.
A seguir discriminam-se as importâncias liquidadas e o número de colectas:
As rubricas do quadro são expressivas.
Por elas se poderá verificar quais as indústrias que influem mais na contribuição: os têxteis, as indústrias químicas, os produtos minerais não metálicos, os produtos metálicos e outras.
É de estranhar o contributo das indústrias da alimentação, que diminuiu, e também o aumento das indústrias têxteis (em crise). Mas no caso das indústrias químicas, a baixa, de cerca de 12 000 contos, deve ter uma explicação, assim como a dos produtos minerais não metálicos.
Principais indústrias transformadoras
Como já se verificou, as indústrias têxteis são as mais representantivas. Mas uma parcela de relevo recai sobre os armazenistas.
A seguir dá-se uma nota da discriminação das verbas apuradas: