No total o número de rendimentos colectáveis subiu de 45 213 para 52 988. O aumento acentuou-se nos escalões até 50 contos, que suo mais de metade.

Os rendimentos colectáveis estão a caminhar para 6 milhões de contos.

Pessoas colectivas O número de rendimentos colectáveis nas pessoas colectivas também subiu, embora em menor grau do que nas pessoas singulares. E outro tanto aconteceu com o quantitativo dos rendimentos colectáveis.

A seguir indicam-se os escalões, o número e o valor dos rendimentos colectáveis:

Foi muito grande o aumento dos rendimentos colectáveis superiores a 5000 contos: de 78 para 96 e de 1 078 362 contos para 1 260 764 contos.

Também neste caso o número de rendimentos no escalão até 50 ocupa o primeiro lugar, mas o escalão superior a 5000 contos é o maior.

Distribuição geográfica

Viu-se que os rendimentos globais atingiram 25 921 000 contos, com mais de 18 milhões de contos nas pessoas singulares. Nestas, cerca de 11 825 600 contos pertencem ao distrito de Lisboa e 3 314 000 contos ao do Porto.

Os dois distritos absorvem uma grande parte dos rendimentos globais.

Indica-se a seguir a repartição geográfica:

Comparando o número de rendimentos nos diversos distritos e nos dois anos de 1966 e 1967, nota-se melhoria em Coimbra, nas pessoas singulares.

Os distritos de Lisboa e Porto progrediram muito, em especial o primeiro. Continua a concentração de rendimentos na capital.

Os elementos a seguir dão ideia da distribuição dos rendimentos de pessoas singulares por distritos:

Com mais de 300 000 contos e menos de 400 000 contos (Aveiro, Santarém, Setúbal e Coimbra 4

Com mais de 200 000 contos e menos de 300 000 contos (Braga) 1

Entre 150 000 e 200 000 pontos (Faro, Leiria e Évora) 3

Entre 100000 e 150000 contos (Castelo Branco, Portalegre, Funchal) 3

Inferior a 100000 contos (Beja, Bragança, Guarda, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, Angra do Heroísmo, Horta e Ponta Delgada) 9

Total 22 Um apanhado destes interessantes elementos mostra, em síntese, a influência de Lisboa e Porto: