O acréscimo no valor unitário das importações foi muito menor, só mais 121$ do que em 1966. Os valores unitários nos dois anos foram: 4631$ em 1966 e 4752$ em 1967.

Esta diferença entre os valores unitários na importação e exportação também influi na melhoria da balança final.

Em súmula, as cifras para o valor, peso e preços unitários na exportação e

importação foram as seguintes:

Considerando as condições em que se debate a economia mundial, não se pode dizer terem sido muito desfavoráveis os resultados do comércio externo em 1967, apesar do grande déficit de 10 287 000 contos. Em todo o caso as exportações apenas concorreram com cerca de 2/3 (66,3 por cento) para pagamento das exportações. O fraco desenvolvimento destas proveio de menos valias nas importações de cereais e de matérias têxteis (em especial algodão). Melhores anos agrícolas ressentem-se na importação de produtos alimentares. O comportamento do comércio externo metropolitano, em valores e pesos durante muitos mios, consta do quadro que segue:

Há que considerar diversos períodos. Os valores da moeda são diferentes nesses períodos.

Quanto a importações, note-se que, em valores, elas mais do que dobraram desde 1958 (13 809 000 contos para 30 453 000 contos), mas o aumento em tonelagem foi menor (3 760 000 t para 6 408 000 t).

O progresso mais sensível está nos valores unitários, que subiram de 3672$ para 4752$ apenas. Esta lenta elevação nos preços unitários beneficiou a economia interna.

Nas exportações, que se elevavam a 8 299 000 contos em 1058, o salto para 20 166 000 coutos é sensível, para além dos das importações (2,2 para 2,4 vezes). Estes números querem dizer que há necessidade de redobrar de esforços para obter a aceleração nas exportações, já que não é possível travar a corrida para as importações, o que, de resto, não seria possível num país com baixo nível de vida.

Mas nos valores unitários há grande progresso, 3137$ e 6016$ nas exportações, respectivamente em 1958 e 1967,