contra 3672$ e 4752$ nas importações ou 1,9 para 1,3 nestas últimas.
Os preços unitários no comércio externo dos últimos dez anos tem sido favoráveis - menores aumentos nos das importações do que nos das exportações.
Em 1958, a relação entre importação e exportação foi de 1,7 nos valores, de 1,4 na tonelagem e 1,2 nos preços. Em 1967, idênticas cifras foram 1,5, 1,9 e 0,8. Nos últimos anos acentuou-se a melhoria nos valores c nos preços unitários. É sobre os calores que há necessidade de exercer esforços no sentido de reduzir a relação que ainda é semelhante à de 1956. Uma ligeira compensação provém da melhoria na relação dos valores expressos na última coluna.
Elevação no nível de vida há-de trazer, indubitavelmente, gradual aumento nas importações, como, aliás, tem vindo a acontecer no passado, já verificado no quadro acima.
Tem sido possível nos últimos anos neutralizar os grandes definita da balança do comércio com as receitas dos invisíveis, em especial do turismo e da emigração. As remessas da emigração já sobrelevaram as do turismo. Mas não convém à estrutura política do País a emigração, tal como se processa actualmente, para países que podem amanhã sofrer crises e interromper, por proibição ou de outro modo, fluxos migratórios. Os excessos demográficos, se os houver, devem ser orientados para o povoamento no ultramar, através de desenvolvimentos económicos que permitam remunerações muito mais altas do que as actuais.
O total subiu para 30 453 000 contos, mais l 047 000 coutos do que em 1966.
Parece ter havido progresso sensível, pois que o aumento entre 1965 e 1966 se elevara a 2 853 000 contos.
Em parte, a melhoria derivou de melhor ano agrícola, em especial na importação de cereais. Mas há ainda a anotar reduções em outras secções das pautas, como se observa no quadro que segue: