recursos que habitualmente concorrem para a matéria tributária. Receitas ordinárias muito alias afectam os consumos e podem concorrer para a quebra na formação do investimento bruto.
Por outro lado, há tendências fortes para a criação de novos organismos burocráticos que aparecem, em geral, sob a promessa de pequenas despesas e que. com o andar dos anos, atingem curas altas. Uma vez criados, é difícil conter a tendência para o seu alargamento.
É até certo pouco paradoxal criar novos organismos que não tenham uma finalidade sobejamente demonstrada, quando há muitos insuficientemente dotados. Mas as coisas são o que são, na vida do Estado e na vida particular, e o orçamento vem aumentando, sem ser possível muitas vezes satisfazer necessidades prementes em muitos serviços.
Em 1967 as despesas orçamentada e pagas constam do quadro que segue:
A diferença para mais foi superior a 1 milhão de coutos e há três Ministérios em que a diferença para menos foi inferior a 100 000 contos.
As despesas por Ministérios
Os grandes consumidores de verbas são a dívida pública, com 2 560 916 contos, e os Ministérios das Comunicações, da Educação Nacional e do Exército, todos com mais de 1 milhão de contos. O da Saúde e Assistência aproxima-se desta cifra. E quase todos vêm aumentando a sua despesa em cada ano por quantias relativamente altas. As cifras foram as seguintes em 1967.
(b) Em 1938 constituía o capitulo 8.° do orçamento do Ministério das Finanças.
Serão examinadas em pormenor, mais adiante, as despesas de cada um dos departamentos do Estado acima com os resultados de 1966, neste aspecto, mostra que a tendência para aumento se reflecte mais intensamente mencionados. Todos eles apresentam acréscimos de despesa, nuns mais, noutros menos. Uma comparação rápida nalguns. Assim, o serviço da dívida pública subiu. O aumento havia sido de 219 640 contos em 1966 e arredondou-