promissórias do fomento nacional: acréscimo de 67 000 contos. O saldo dos depósitos aproximou-se dos 17 milhões de coutos em 31 de Dezembro de 1967, preponderando neste total, come habitualmente, a verba relativa aos depósitos constituídos na Caixa Económica Portuguesa.

Tem Tabela.

A expansão dos depósitos a prazo relacionou-se estreitamente com os dois aumentos de taxas levados a efeito durante c exercício de 1967. Todavia, como o segundo destes aumentos só começou a vigorar em Dezembro, é de esperar que os efeitos da medida apenas venham a manifestar-se plenamente em 1968. Apreciando o andamento dos depósitos necessários e voluntários no quadro, verifica-se que os primeiros aumentaram em ritmo superior aos segundos de 1958 para cá.

Tem Tabela.

Mas também se deduz do quadro que foi principalmente no período de 1963-1965 que se originou esse maior ritmo. A partir de 1965 tem-se esboçado uma tendência para a subida mais rápida dos depósitos voluntários. A distribuição sectorial dos depósitos revela a predominância dos do sector privado.

Tem Tabela.

O único sector em que se verificaram descidas, tanto em 1966 como em 1967, foi o corporativo, de coordenação económica e de previdência social.

Os depósitos do sector público continuaram a melhorar a sua posição em 1967.

Operações activas As operações activas dos serviços privativos (saldos devedores) aproximaram-se dos 15 929 000 contos em 1967.

Tem Tabela.

A expansão no exercício limitou-se, porém, a 464 000 contos, ao passo que em 1966 ultrapassara l 300 000 contos. Esta quebra é atribuível, em especial, ao facto de ter baixado a verba relativa a empréstimos e outras operações. Para uma análise mais pormenorizada do crédito distribuído pêlos serviços privativos, aprecie-se o desdobramento da rubrica "Empréstimos e outras operações".

Tem Tabela.

Pode assim verificar-se que o decréscimo de 1967 ficou a dever-se, principalmente, à contracção registada nas operações financeiras e empréstimos caucionados.

Nota-se também que os empréstimos ao Estado tiveram grande influência na evolução da rubrica no biénio de 1965-1967. Na verdade, os saldos devedores destes empréstimos, que tinham crescido 241 000 contos em 1966, baixaram 45 000 contos em 1967.

Relativamente aos restantes agrupamentos, nota-se o aumento de cerca de 175 000 contos no último ano no crédito para fomento da construção urbana.