Em 1967 as novas operações com o sector público somaram 715 398 contos, assim discriminados.

Contos

Empréstimos a departamentos e serviços autónomos do Estado. 170 000

Empréstimos aos corpos administrativos. 216 367

A carteira de títulos inclui obrigações e promissórias do fomento nacional, estas no montante de 267 000 contos.

Os empréstimos a departamentos e serviços autónomos do Estado destinaram-se ao fomento da actividade económica, deles tendo beneficiado os seguintes departamentos:

Contos

Administração-Geral do Álcool. 40 000

Administração-Geral dos Correios, Telégrafos e Telefones. 25 000

Administração dos Portos do Douro e Leixões. 25 000

Fundo de Melhoramentos Agrícolas. 40 000

Total. 170 000

Dos empréstimos aos corpos administrativos, com variadíssimas finalidades, merecem referência especial os que se destinaram a urbanização, a abastecimento de águas, e construção de habitações e a electrificação.

Tem Tabela.

A urbanização e a construção de habitações absorveram o elevado montante de 106 320 contos em 1967, o que se explica pelos empréstimos às Câmaras Municipais de Lisboa e Porto.

Ao Município de Lisboa foi concedido um empréstimo de 50 000 contos para urbanização da zona dos Olivais, e outro de 20 000 contos para realojamento das famílias deslocadas do vale de Alcântara devido à construção da ponte sobre o Tejo.

O Município do Porto contraiu um empréstimo de 20 000 contos, com destino ao prosseguimento do programa de construção de casas para famílias economicamente débeis.

Contas de resultados Os resultados dos serviços privativos no último triénio foram os seguintes:

Tem Tabela.

Todavia, a expansão no último exercício de 28 318 contos revelou-se um pouco inferior à do exercício precedente, devido, em parte, ao atraso na cobrança de alguns rendimentos da carteira de títulos. A aplicação dos resultados fez-se do seguinte modo:

Tem Tabela.

Depois de aplicados os resultados e de corrigidas as cotações dos títulos, a posição dos fundos de reserva ficou assim estabelecida:

Tem Tabela.

No tocante as participações, sublinhe-se que a atribuída ao Estado tem vindo a exceder, cada vez por maior margem, as previsões orçamentais.