Pelas razões já aduzidas, os números-índices, na base de 1938 igual a 100, variaram muito nas despesas extraordinárias e cresceram em ritmo, que se acentuou em 1967, nas ordinárias. O índice geral atingiu 537, mas o das despesas ordinárias é um dos mais baixos na escala dos Ministérios. Não atingiu 400.
A seguir desdobram-se as despesas:
Além do aumento nos edifícios e monumentos, nota-se ainda o de 15 000 contos na Junta Autónoma de Estradas, e a inscrição da nova verba de 15 000 contos destinada ao Gabinete da Ponte sobre o Tejo.
Despesas extraordinárias
O Ministério das Obras Públicas não deveria ter funções de concepção económica. Devia especializar-se na técnica da construção, ser o organismo construtor das obras do Estado.
É através das despesas extraordinárias e das verbas do Fundo de Desemprego que se financiou a quase totalidade das novas construções ou iniciativas do Ministério. E ultimamente as despesas extraordinárias também se utilizam na grande e até na pequena reparação.
O desdobramento das despesas extraordinárias vem a seguir:
Quando se consideram as rubricas tradicionais do Ministério, a despesa teve aumento, embora apresente a diminuição de 102 935 contos. Perturbou a Conta a grande diminuição na despesa da ponte.
Assim, as cifras sem esta despesa foram:
Houve, na realidade, um aumento de 143 900 contos nas despesas extraordinárias, em vez da diminuição de 103 000 contos, números redondos, acusado pela Conta Geral.
Tomando a primeira, a da hidráulica agrícola, a sua distribuição, desde 1963, foi como segue:
A dotação principal na hidráulica agrícola incide sobre a rega no Alentejo. Desde 1963, nos últimos cinco anos,