gastaram-se no plano do Alentejo 987 517 contos, num total para a hidráulica agrícola de 1 048 355 contos. A despesa com a ponte de Lisboa diminuiu muito em 1967, para 46 761 contos. Há a acrescentar às verbas arroladas em despesas com a ponte mais 15 000 contos de adiantamento do Fundo de Desemprego, que já foram liquidados com receitas da portagem. Essa verba adiciona-se este ano ao custo de todos os anos calculados e que até fins de 1967 se elevava a 2 423 740 contos, incluindo os 15 000 contos do Fundo de Desemprego.

As despesas constam do quadro seguinte:

O financiamento dos empréstimos é indicado noutro lugar.

Distribuição de verbas A fim de dar ideia geral das despesas totais do Ministério, excluindo o que se pagou por dotações do Fundo de Desemprego, calcularam-se os números que seguem:

Nota-se a variação de percentagens de ano para ano. Em 1967, as estradas e os edifícios e monumentos utilizaram cerca de 2/3 das dotações orçamentais, ou 1 140 717 contos, num total de 1 724 440 contos. Embora quase idênticas as de 1958, as despesas desta Direcção-Geral acusam um nível alto. As cifras nos dois anos indicam cerca de 58 200 contos a mais em 1967. Mas o que se construiu com idêntica despesa é muito diferente. Nesta Direcção-Geral são muito sensíveis as alterações nos salários, em especial se for ponderado que a construção civil ainda não está mecanizada, como precisa, de modo a reduzir o emprego de mão-de-obra.

O Estado tem procurado melhorar a qualidade da mão-de-obra, mas os resultados ainda estão aquém das necessidades.

A seguir indicam-se as despesas desde 1958:

Estas cifras exprimem as despesas ordinárias e extraordinárias. O aumento das primeiras em 1967 foi da ordem dos 58 000 contos. Nas despesas ordinárias, além das verbas de pessoal e encargos diversos, indicam-se as de material, que somaram 254 092 contos, com grande aumento em relação a 1966.

As despesas ordinárias no conjunto subiram para 265 460 contos, distribuídos da forma seguinte: