As cifras dos quadros referem-se a estradas.

Em pontes, por obras concluídas, gastaram-se 42 156 contos.

As obras de maior relevo realizaram-se no distrito do Porto - a ponte de Amarante (12 000 contos), e uma superstrutura em Matosinhos (13 000 contos). Também neste distrito se gastaram 3000 contos numa obra de arte na estrada nacional n.° 12.

No distrito de Santarém, a nova ponte sobre o Nabão custou 7000 contos. Incluindo estradas e pontes, as principais obras concluídas, por distritos, foram as seguintes:

Contos

Total de estradas .... 185806

Total de estradas e pontes... 227 902 Não é fácil, nem até possível, fazer em 1967 a análise das contas deste Ministério nos termos seguidos até agora.

Uma das preocupações dos pareceres é determinar, aproximadamente ao menos, o custo de cada serviço ou direcção-geral. E, deste modo, de ano para ano se inventariaram as alterações de despesas que formam o custo total.

O processo não é perfeito, mas dá ideia àqueles que se interessam pela causa pública do custo dos seus órgãos e é uma preciosa ajuda para quem governa.

No sistema de contabilização adoptado em 1967 as verbas de pessoal dos quadros da maioria dos serviços do Ministério foram concentradas na Secretaria-Geral, que, por esse motivo, teve o aumento de 18 831 contos. E quase todos os outros serviços apresentam despesas de pessoal que, nalguns casos, não têm qualquer significado - ou são nulas, como nas Direcções-Gerais de Fazenda e de Economia, ou 2 contos, como na de Obras Públicas e Comunicações.

O parecer este ano neste Ministério não tem a projecção dos de anos anteriores e terá de ignorar a despesa de pessoal naqueles organismos, em que a verba é paga através da Secretaria-Geral, onde se concentraram as dotações.

Deve haver motivos para esta modificação profunda na Conta Geral. Simplificação de serviços? Facilidades na mobilidade de pessoal? Não parece que tenha sido bom o critério. As despesas totais somaram 795 200 contos, números redondos, mas as ordinárias mantiveram-se dentro da casa dos 85 000. O aumento de 103 700 contos em relação a 1966 é devido, essencialmente, ao grande reforço das despesas extraordinárias formadas por subsídios ou empréstimos às províncias do ultramar.

O quadro seguinte dá a evolução das despesas do Ministério e compara com o ano anterior à guerra: