Viu-se acima que o índice na Direcção-Geral se arredondara em 615 contos. Fazendo a conta para cada uma das rubricas mencionadas, verifica-se que o acréscimo na despesa em relação a 1938, representado pêlos índices, é inferior à média da Direcção-Geral.
Os índices são para as Universidades: Coimbra (589), Lisboa (529), Porto (525) e Técnica (461).
No cálculo do índice da Universidade de Lisboa subtraiu-se a despesa do Hospital Escolar em 1938 (5048 contos) para efeitos de comparação, visto esta verba ter sido transferida para outro Ministério.
Tem Tabela.
A despesa manteve-se no nível do ano anterior, com um ligeiro acréscimo.
Ensino superior
No quadro a seguir indicam-se as despesas das quatro Universidades. A cifra de 1938 para a Universidade de Lisboa não inclui o Hospital Escolar:
A despesa de 1967 aumentou de 6159 contos, nas quatro Universidades, em relação a 1966. Esta cifra está na linha geral dos acréscimos dos últimos anos. Deve ser melhorada com a parcela que cabe às Universidades no subsídio eventual de custo de vida.
Se forem examinados os números-índices referidos a 1938, nota-se que estão todos dentro da casa dos 500.
De qualquer modo, os índices são baixos, ata inferiores ao índice global no ensino superior.
Parece necessário reestruturar as Universidades.
Qualquer plano de reforma implicará alterações profundas na organização e no aproveitamento do pessoal docente, incitando-o a encarar realisticamente o ensino pela comparência assídua aos cursos, contactos com os
alunos e compreensão das necessidades e progressos do mundo moderno.