um aumento de frequência como o que se verificou nos últimas anos. O parecer já há muitos anos recomendou que os projectos de escolas liceais e outras deveriam ser delineados tendo em conta grandes desenvolvimentos nas frequências no futuro. Novas salas poderiam construir-se sem alterar fundamentalmente arranjo arquitectónico do edifício.
A concentração num único edifício de todas as turmas do liceu traz grandes vantagens. E talvez que os aumentos de despesa, de pessoal pudessem ser mais reduzidos que os verificados nos últimos anos.
Quanto a material c encargos, as verbas são baixos: 3385 contos para material e 4296 contos para pagamento de serviços e encargos. E na primeira verba ainda se incluem os gastos com a compra de móveis e conservação de imóveis e móveis, nas proporções a seguir indicadas:
Contos
Conservação de imóveis 817
Conservação de móveis 431
A verba para artigos de expediente e diverso material é manifestamente diminuta.
Nos encargos gastaram-se 4296 contos. E se for tido em conta que esta verba contém toda a variedade de produtos de consumo laboratorial e outros e ainda material para experiências diversas, ter-se-á ideia das dificuldades surgida; no ensino prático.
O maior número frequenta o ensino particular, como se nota nas cifras, que seguem:
Ensino oficial 66 391
Ensino particular:
Estabelecimentos 51 617
Total 155 445
O ensino oficial, com 66 39l alunos (62 036 em 1966), distribui-se por todo o Pais, com relevo nos distritos de Lisboa e Porto, que, juntos, somam cerca de metade do resto do País. Mas há já muitos distritos com mais de 2000 alunos nos liceus oficiais, como se verifica a seguir:
Tem Tabela.
A influência do ensino liceal particular é muito grande. Em 1967, como se notou num quadro publicado acima, a proporção era de G6 301 no ensino oficial para 89 054 no ensino particular.
A seguir indicam-se o número de alunos e estabelecimentos no ensino liceal, oficial e particular.
Tem Tabela.
Os aumentos incidiram sobre as verbas das escolas comerciais e industriais, que utilizaram -44 231 contos do total acima, indicado.
A distribuição dos gastos em 1967 é como segue:
Tem Tabela.
Como se nota, as escolas industriais e comerciais comparticipam com 89 por cento do total.
As escolas industriais e comerciais consumiram pequenas verbas em 1938. Um dos quadros acima publicado indica a despesa de 27 321 contos, incluindo o ensino superior, que veio a constituir a Universidade Técnica avaliada em 6376 contos naquele ano.
O aumento foi muito grande.