Tem Tabela.

O número de diplomados é muito baixo para as necessidades do País. Deveria procurar-se meio de incrementar a frequência.

Escolas comerciais e industriais A rede de escolas técnicas alargou-se muito nos últimos anos e, na medida do possível, têm sido satisfeitas aspirações justas de muitas localidades.

Com o aumento do número de escolas cresceu a frequência. Neste caso, edifícios construídos há poucos anos suo já insuficientes para as frequências. Aplica-se a este caso o comentário já feito a propósito do ensino liceal.

A seguir indica-se o número de escolas oficiais e o número de alunos nos distritos do continente e nas ilhas:

Tem Tabela.

Vê-se que os dois distritos do Lisboa e Porto contém maior número de escolas o licita s c maior frequência. Mas a província, com aumentos contínuos nas escolas e na frequência, já hoje ocupa posição de relevo, em especial o distrito de Setúbal.

É interessante comparar a frequência nas escolas comerciais e industriais e nos liceus, e para esse efeito elaborou-se um quadro que permite obter algumas conclusões sobre a frequência nos dois tipos de ensino. Os números referem-se ao ensino oficial e particular:

Tem Tabela.

Um exame do número de alunos revela que Lisboa e Porto, em liceus e escolas, se aproximam. Mas há grandes discrepâncias noutros distritos. Assim, na Guarda há l524 alunos nas escolas e 4511 nos liceus. A desproporção ainda é relevante nos distritos de Setúbal, Aveiro, Viseu e em outros.

Talvez que esta desproporção revele o tipo de exploração económica: industrial na zona norte do distrito de Setúbal. O caso da Guarda, com certo desenvolvimento industrial em Gouveia e Seia, não se compreende. Já se acentuou aumento de despesas no ensino técnico, em contraste com outras modalidades de ensino. O índice em relação a 1938, excluindo na despesa deste ano a do ensino superior, anda à roda de 1220.

Nos dois últimos anos as despesas foram como segue:

Tem Tabela.

O aumento de 14 810 contos incidiu especialmente sobre pessoal. Mas também se reforçaram as dotações de material e encargos, mais a primeira do que a segunda.

O acréscimo de material deduz-se dos números seguintes:

Tem Tabela.

Ainda neste caso se nota a compra de móveis, a conservação de imóveis e móveis. Mas a compra de matérias-primas e produtos subiu de 3920 contos em 1966 para 3765 contos em 1967.