Incluem-se em despesas extraordinárias e totais, em 1966 e 1967, duas cifras para as despesas. Sem e com os gastos do Fundo de Fomento Florestal, respectivamente, no primeiro ano as despesas totais foram do 174 972 contos, e em 1967, de 174 077 contos. A diferença é pequena.

Na primeira coluna do quadro a receita foi de 69 283 contos. Os aumentos a partir de 1965 foram grandes.

A conta de resultados, analisada no capítulo das receitas, acusa o saldo de exploração, não incluindo as despesas extraordinárias, nem a recuperação dos empréstimos concedidos pelo Fundo de Fomento Florestal. No ano agora sujeito a apreciação. 1967, as, despesas discriminam-se da forma que segue:

Contos

Despesa extraordinária:

Correcção e conservação do solo 486

Fomento florestal e piscícola 2 790 105 307

Na verdade, a despesa extraordinária, indicada como sendo de 105 407 contes, elevou-se a 126 807 contos, incluindo os 21 500 contos do Fundo de Fomento Florestal. Um acréscimo de 4550 contos caracterizou a despesa de 1967, que se elevou a

Tem Tabela.

Todas as classes de despesas aumentaram, mais pronunciadamente a dos encargos, devidos certamente a alta de salários e preços. As receitas atingiram 69 283 contos. Em 1966 haviam-se fixado em 64 913 contos, o que representava um nível alto em relação aos anos anteriores, certamente devido ao preço das madeiras e alta em outros produtos vendidos.

A discriminação das receitas em 1966 conts dos números que seguem:

Contos

Lenhas 1 501

Ramas 103

Árvores de viveiros 10

Sementes -

Rendimentos diversos 1 669

Aparecem algumas verbas de interesse como as reservas de caça e as licenças du caça. As receitas dos serviços devem tender para grande aumento, dada a área arborizada nos últimas décadas, que, não sendo ainda o que deveria ser, já representa massa florestal de relevo.

Não foi possível a discriminação das receitas de 1967.

Área arborizada O futuro da produção florestal no País reside mais no povoamento florestal de propriedade privada do que do Estado.

Os serviços têm procurado povoar os baldios ao abrigo da lei do repovoamento florestal.

Ainda se não encontram totalmente ocupados os terrenos considerados próprios para arborização. A actividade oficial reduziu-se nos últimos anos. O aumento é de cerca de 9228 ha em 1966. No entanto, a área total caminha para os 300 000 ha e já está próxima da totalidade da área dos baldios.

É necessário agora intensificar a arborização de terrenos particulares, em especial nas zonas alcantiladas do maciço central do País, nas bacias do Mondego e do Tejo.

Além da correcção torrencial assegurada pela arborização, com o fim de regularizar os caudais e a drenagem, haverá grande necessidade de massa florestal para consumo das fábricas de celulose, já em exploração e em vias de instalação.

A seguir indicam-se as áreas florestais:

Tem Tabela.