Estes números devem ser comparados com os das receitas do Fundo, que vêm crescendo progressivamente na medida em que se aumentam as receitas derivadas de impostos sobre a circulação rodoviária.
As receitas, actualmente, são constituídas pêlos impostos ferroviários, compensação, camionagem, circulação e empréstimos, estes últimos destinados a financiamentos, além de saldos de anos findos.
A receita provém, excluindo os empréstimos e saldos, quase totalmente dos impostos sobre o movimento rodoviário e em parte ínfima do imposto ferroviário, que é contabilizado como subsídio no caso da empresa concessionária. Os subsídios aumentam quase paralelamente ao aumento das receitas do Fundo.
Até 1967 os subsídios a empresa concessionária subiram 3 903 121 contos, distribuídos na forma que segue:
O imposto ferroviário a liquidar pela empresa é transformado em subsídio reembolsável. Até 31 de Dezembro de 1967 os subsídios tiveram o destino mencionado a seguir:
Vê-se nas cifras que o fundo de maneio da empresa absorve uma grande parcela dos subsídios.
Julga-se que neste fundo de maneio e no subsídio concedido através do imposto ferroviário, que não é pago ao Fundo, se acham também incluídas obras de 1.º estabelecimento e de grande reparação e não apenas os deficits de exploração.
É certo que nos subsídios reembolsáveis estão incluídos encargos de empréstimos e adiantamentos do Tesouro, num total de 321 770 contos, até 31 de Dezembro de 1966.
Auxílios ao Metropolitano de Lisboa
Contos
Total ......... 241500
Além destes financiamentos, o Fundo deu o aval a operações de crédito contraídas pela empresa. Em 1966 o aval elevou-se a 40 000 contos.
No quadro seguinte inscrevem-se os financiamentos directos, não os subsídios, reembolsáveis ou não, já indicados: