(a) Elevado o montante inicial do 21 000 contos até ao valor máximo de 55 400 contos.
(b) A efectivação do empréstimo teve lugar em Dezembro de 1965. O decreto regulador das condições de amortização é de Abril de 1966.
Está quase a atingir a verba dos 200 000 contos o custo das obras da doca de Pedrouços. O desdobramento por rubricas é o seguinte em 1967:
Mas o custo de uma obra deste volume não é, apesar de tudo, talvez o aspecto fundamental do problema, como já nos pareceres anteriores temos referido.
Administração dos Portos do Douro e Leixões
Não pode deixar de ter-se como digna de muita atenção a razão profunda de uma tão forte e rápida diminuição dos saldos dos portos de Douro e Leixões, na medida em que eles são mais um reflexo de uma lenta ascensão das receitas e um veloz crescimento dos encargos. Na verdade, de 1965 para 1967 as receitas subiram cerca de 4500 contos e as despesas cerca de 15 000 contos.
Ora os portos do Douro e Leixões constituem um pólo de grande importância na economia do Norte do País e não pode deixar de ser preocupante a verificação de que eles se não bastam nas suas receitas.
Aliás, o confronto entre as receitas e as despesas de exploração mostra, desde há muito, acentuado desequilíbrio, em correspondência com a desmarginação de 10 000 contos acima verificada. De 1966 para 1967 enquanto as receitas subiram 1328 contos, a subida das despesas foi de 9130 contos, conforme o quadro que segue:
Em 1967 o déficit entre a receita e a despesa ordinária, no total de 25 541 contos, obtém-se do modo seguinte:
Receitas ordinárias