As maiores verbas respeitam aos subsídios (19 448 contos em 1967), delegações e subdelegações de saúde (14 626 contos) e profilaxia e tratamento das doenças transmissíveis (11 993 contos).
Não há variações dignas de relevo em qualquer das rubricas indicadas, pois o acréscimo global em 1967 situou-se na reduzida cifra de 2479 contos.
A acção desta Direcção-Geral é limitada pelos recursos disponíveis em confronto com a acção desenvolvida pelos serviços, a qual, no entanto, ainda se encontra distante da necessária cobertura do País, especialmente em matéria preventiva.
Em confronto com 1960, o exercício de 1967 traduz um aumento de 3146 contos, o que corresponde a uma progressão anual média muito baixa. Da comparação com 1966
resultam diminuições e aumentos que se compensam entre as várias rubricas, excepto no que respeita aos subsídios a centros de estudo e a centros de aperfeiçoamento médico-sanitário, os quais apresentam sensível acréscimo em 1967. É aliás, devido praticamente a este aumento que a despesa deve a sua evolução na gerência anterior. É pena que não se possa dizer o mesmo quanto às outras rubricas.
Pelo seu reduzido valor, é de destacar o Centro Nacional da Gripe, com verbas à volta de 300 contos anualmente.
Os maiores quantitativos em 1967 referem-se a "Outros organismos especiais de sanidade", com 4699 contos, e "Defesa anti-sazonática", com 4357 contos.
Nota - Inclui os trabalhos da fase de consolidação do plano de erradicação do paludismo.
Em 1967 é de assinalar, em especial, o substancial número de consultas, tratamentos (injecções, pensos e outros) e análises.
(a) Apenas antidifteria a antivariola.
Segundo as várias modalidades de doenças, dá-se a seguir a discriminação para 1967.