«crédito à importação» de 4790 milhões, quando em Junho de 1972, e para um saldo total de 93 206 milhões, os correspondentes valores desses créditos cifravam-se em 11 604 e 4412 milhões, e quando, entretanto, cresceu apreciavelmente, como adiante se mostrará, a importância dos depósitos em moeda nacional. Prosseguindo na análise da evolução recente dos mercados do dinheiro, cabe referir, agora, os aspectos que se afiguram mais significativos das últimas posições conhecidas das varas categorias de instituições de crédito e de instituições parabancárias que constituem, actualmente, a estrutura bancária metropolitana.

Quanto ao Banco de Portugal, banco emissor da metrópole e banco central e de reserva da zona do escudo, as posições constantes do quadro XV evidenciam a persistência das características principais da sua situação fundamental na constituição de «reservas e outras garantias», o acentuado predomínio das importâncias das disponibilidades líquidas em ouro e divisas e do crédito concedido por carteira comercial, e, na composição das «responsabilidades-escudos à vista», as avultadas representações dos montantes das notas em circulação, dos depósitos bancários e do saldo da conta corrente com o Tesouro Público; o quantioso excesso daquelas «reservas e outras garantias» sobre estas «responsabilidades-escudos à vista» e, bem assim, a alta taxa de cobertura da emissão monetária global do Banco pelas suas disponibilidades líquidas em ouro e divisas.

Refervas, outras garantias e responsabilidades-escudos à vista

Mas na carteira comercial do Banco, e por efeito da política selectiva de crédito que vem seguindo, ter-se-á alargado, sensivelmente, a parte do desconto indirecto relacionado com operações de crédito à exportação, de aquisição de matérias-primas e equipamentos necessários à indústria nacional e de compras de bens de consumo indispensáveis ao abastecimento público. E se o montante do redesconto de operações de «créditos a médio prazo com regime especial» não terá atingido ainda valores significativos, dever-se-á atribuir, ao que se julga, à circunstância de continuarem a ser de pequeno quantitativo, relativamente, os créditos com aquela natureza concedidos pelos bancos comerciais.

Por outro lado, os saldos dos depósitos de «Bancos e banqueiros», que se registavam no fim de Setembro