(Situações em milhões de escudos)
Responsabilidades - escudos à vista ....
Outras responsabilidades ....
Depósitos do bancos e banqueiros ....
Depósitos de caixas económicas ....
Províncias ultramarinas - c/compensação ....
Províncias ultramarinas - c/reserva ....
Fundo Monetário da Zona do Escudo ....
Restantes responsabilidades ....
Reservas e outras garantias ....
Estado - c/entregas ao F. M. I.:
Em escudos ....
Crédito distribuído:
Promissórias de fomento nacional ....
Carteira comercial ....
Moeda divisionária ....
Cheques a receber ....
Províncias ultramarinas - c/compensação ....
Percentagem da reserva de ouro e divisas para as responsabilidades - escudos à vista ....
De Janeiro a Setembro de 1965, a emissão monetária do Banco de Portugal continuava a aumentar mais rapidamente do que em igual período do ano anterior, reflectindo-se esta nova expansão, em particular, no montante de notas em circulação e nos depósitos do sector público. Verificava-se, simultaneamente, uma alteração significativa nos comportamentos dos principais factores monetários: enquanto de Janeiro a Setembro de 1964 foi a reserva de oura e divisas, com um acréscimo de quase 2150 milhões de escudos, compensado em parte pela contracção do saldo do crédito distribuído (cerca de 670 milhões), que determinou o incremento da emissão, no mesmo período do ano corrente os dois factores assumiram carácter expansionista, mas com primazia para o crédito outorgado - que progrediu 1144 milhões de escudos -, visto o acréscimo da reserva de ouro e divisas não haver atingido o nível dos 340 milhões.
As reservas efectivas de caixa, por seu turno, cresceram 1467 milhões de escudos, o que, conjugando-se ao aumento substancial dos depósitos a prazo, justifica que a taxa de liquidez dos depósitos à ordem baixasse apenas de 24,9 por cento em 1963 para 24.5 por cento em 1964. Se se calcular a taxa de liquidez dos depósitos totais regista-se uma contracção da 17,9 para 17,6 por cento entre 1963 e 1964.