V) Energia
VI) Circuitos de distribuição
VII) Transportes e comunicações
VIII) Turismo
VIII
III) Indústrias extractivos e transformadoras
IV) Construção, obras públicos e melhoramentos rurais
V) Energia
VI) Circuitos de distribuição
VII) Transportes e comunicações
VIII) Turismo
§ 1.º Antecedentes do III Plano de Fomento.
Linha geral da evolução do planeamento português
terem presidido sempre critérios de prudência, a fim de os objectivos em vista poderem efectivamente ser alcançados e, se possível, excedidos
Tratava-se de programa a executar no período de quinze anos, embora limitado a certo número de investimentos públicos considerados de importância básica e sem a preocupação de enquadrar num conjunto sistemático os empreendimentos e objectivos propostos.
Ao abrigo desse plano, foi lançada e executada, entre 1935 e 1950, uma extensa série de planos administrativos parciais remodelação dos correios, telégrafos e telefones, fomento hidroagrícola, povoamento florestal, fomento mineiro, abastecimento de água das sedes dos concelhos, apetrechamento portuário, construção de estradas, renovação da marinha mercante.
Previsto inicialmente o investimento de 6 500 000 contos (Lei n.º 1914, base I), os dispêndios global» efectuados ao abrigo da Lei de 1935 atingiram cerca de 14 milhões de contos, e deles advieram os mais relevantes benefícios para o País, no domínio de infra-estruturas fundamentais 1.
O Plano teve o prazo de seis anos e foi definido como «um plano parcial, restrito aos grandes investimentos a efectuar pelo Estado na agricultura, nas vias de comunicação e nos meios de transporte e aos investimentos a fazer pelos particulares com o auxílio directo ou indirecto do Estado, não só na agricultura e nos meios de transporte, como na instalação de novas indústrias e no desenvolvimento das existentes».
Já então, como hoje, se acentuava o carácter misto do Plano «plano imperativo no tocante aos investimentos exclusivamente públicos, simples plano programático no que respeita aos investimentos de iniciativa privada ».
O I Plano abrangia expressamente seis capítulos agricultura, energia, indústrias-base, transportes
Embora continuasse a ser, como o anterior, predominantemente um plano de investimentos públicos e de alguns grandes projectos do sector privado, a sua concepção foi já a de um verdadeiro programa de política económica, ao qual se assinalaram certos objectivos fundamentais aceleração do ritmo de incremento do produto.
1 Cf. Presidência do Conselho, Relatório Final da Execução do I Plano de Fomento, Lisboa, 1959, pp 12-13
1 Conferencio do Presidente do Conselho no Palácio Foz, em 28 de Maio de 1958