(...) sector tinha um valor acrescentado de 655 000 contos, cabendo à pasta para papel 199 000 contos, ao papel, cartolina e cartão 268 000 contos, aos artigos de papel, cartolina e cartão 125 000 contos e à imprensa e artes gráficas 655 000 contos.

Considerando o número de unidades existentes em cada um dos referidos anos, verificou-se um aumento de produção por unidade de 690 para 1380 contos, ou seja cerca de 100 por cento

Esta tendência, como ]á se referiu em 1 1, deverá acentuar-se no futuro, e tudo indica que assim aconteça nas diversas indústrias do sector

Em cada uma das indústrias consideradas, verifica-se o seguinte

Aumentos da produção e da produção por unidade, por sectores

(ver tabela na imagem)

No caso particular da indústria para papel, se se considerarem os anos de 1953 a 1965, vê-se que foi de cerca de 27 vezes o aumento da produção e de cerca de 7 vezes o aumento da produção por unidade

Há que referir também uma acentuada melhoria, quer em qualidade, quer em variedade da produção

A produção de pasta, papel e artigos de papel em 1958 e 1964 localizava-se em Aveiro, em proporção superior a 40 por cento

Repartição distrital da produção de pasta, papel e artigos de papel em 1958 e 1964

(ver tabela na imagem)

Quanto às indústrias de imprensa e artes gráficas, os centros produtores mais importantes situam-se no distrito de Lisboa

Repartição distrital da produção das Indústrias de imprensa e artes gráficas

(ver tabela na imagem)

A evolução da mão-de-obra utilizada no sector consta do quadro seguinte

Evolução da mão-de-obra

(ver tabela na imagem)

Em relação a este quadro, há n referir que apenas os elementos a partir do ano de 1962 podem ser considerados como muito próximos da realidade Os elementos relativos aos restantes anos baseiam-se nos dados do Instituto Nacional de Estatística. Tais limitações não impedem, porém, de considerar sensivelmente exacta a evolução do pessoal afecto às actividades do sector que consta do quadro precedente

A mão-de-obra aumentou, pois, cerca de 58 por cento no período considerado, verificando-se que a percentagem do pessoal administrativo e técnico, em relação ao pessoal operário, aumentou de O para 12 por cento nos últimos anos.

E a tendência natural, por efeito da mecanização e racionalização do trabalho