Frise-se, ainda, a quase estacionariedade que se verificou no campo dos adubos fosfatados (por motivo da diminuição do consumo interno de fósforo devido a factores de conjuntura) e dos óleos vegetais e sabões (por virtude da concorrência de outros produtos de substituição, como é tendência geral no Mundo)

Por último, a diminuição de produção de sulfato de cobre e enxofre traduz igualmente evolução marcada no campo dos pesticidas em favor de produtos mais novos de substituição

Para a indústria de derivados de petróleo e carvão, calculou-se, com base em unidades físicas, uma taxa mediu de crescimento de 3,4 por cento para o período referido

Para avaliar a importância e desenvolvimento alcançado pela indústria química portuguesa no contexto das indústrias químicas europeias, pode tomar-se como medida a capitação anual da produção, que, nos países europeus da O, C D E , é da ordem dos 2300$ por habitante (à excepção de Portugal e Espanha)

Capitação da produção global das indústrias químicas

(ver tabela na imagem)

O valor da capitação de produção da indústria química portuguesa representava em 1964 cerca de um quarto do valor dos países da O C D E Apenas na indústria dos sabões a capitação do nosso país é a mais elevada, sendo em contrapartida a mais baixa nas indústrias da soda cáustica, cloro, plásticos e fibras artificiais e sintéticas.

1.2 - Custos de produção

A estrutura de custos de produção da indústria química e da indústria dos derivados do petróleo bruto e do carvão pode avaliar-se pelo quadro que a seguir se apresenta

Estrutura dos custos de produção (1964)

(ver tabela na imagem)

Nota. - Incluem-se indústrias que representam mais de 90 por cento do valor global de produção

As matérias-primas representam em quase todas as indústrias químicas uma percentagem muito elevada do valor de produção, apenas nas indústrias do amoníaco, fibras artificiais e sintéticas, fósforos, especialidades farmacêuticas, perfumes e produtos de higiene não atingem 50 por cento do valor de produção

A mão-de-obra representa cerca de 12,5 por cento do valor de produção, as amortizações, cerca de 8,8 por cento, e a energia, cerca de 5 por cento Salienta-se neste último caso a indústria do amoníaco, em que a contribuição da

energia é superior a 30 por cento Por outro lado, os encargos de amortização mais elevados correspondem às indústrias que exigem maiores investimentos, com relevo para